Jornada Fotográfica do Museu da Cidade de São Paulo
Decoração de Natal
Descubra o Patrimônio Histórico de sua Cidade
Coordenação: André Douek
Encontro na Estação Consolação do Metrô
Av. Paulista, s/nº (em frente ao n° 2163)
Sábado, 06 de dezembro de 2008, das 20h00 às 23h00
Sábado, 06/12, das 20h00 às 23h00: Saída Fotográfica
Domingo, 07/12, das 14h00 às 17h00: Seleção e Edição das Imagens
Atividade gratuita; as despesas com laboratório são por conta de cada participante
Inscrição e informações com André Douek, até 04/12,
pelos telefones: (11) 3396-6015 ou (11) 9113-5311
ou pelos e-mails: adouek@prefeitura.sp.gov.br e andredouek@uol.com.br
A Jornada Fotográfica é uma saída mensal para documentar fotograficamente o patrimônio material e imaterial da cidade de São Paulo e seus habitantes. Depois de feitas as fotos, as imagens são impressas e, por fim, o grupo faz a seleção e a edição das imagens sob coordenação do professor e fotógrafo André Douek, em vista de uma exposição. A atividade é gratuita e aberta a fotógrafos amadores e profissionais.
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Jornada Fotográfica Vila Madalena
exibição: 23/11/2008 site: CATRACA LIVRE
Jornada Fotográfica registra a Vila Madalena
João Batista Jr.
Um dos bairros mais boêmios de São Paulo amanhece mais cedo neste domingo, 23, às 9h da manhã. Um grupo de 51 pessoas se reuniu em frente à estação de metrô do bairro para realizar a última edição da Jornada Fotográfica, projeto promovido pelo fotógrafo e agitador cultural, André Douek, que visa documentar diversos pontos da cidade.
Dentre os participantes, estavam fotógrafos, biólogos, jornalistas e educadores paulistanos, além de gente de cidades como Santos, Sorocaba e Americana. “Este foi o encontro que reuniu mais interessados”, diz André, para depois anunciar que as melhores fotos de cada participante vai ganhar exposição no Café Aprendiz, em meados de dezembro deste ano.
Moradores nas janelas de suas casas, restaurantes acertando os preparativos para abrir as portas, senhoras caminhando, árvores, escolas, grafites e tantos outros elementos que formam o caldeirão cultural da Vila Madalena estiveram sob as lentes dos fotógrafos.
“Embora já estivesse passado de carro pelo local, essa foi a primeira vez que vi de perto os mosaicos, desenhos e grafites do muro de cemitério São Paulo e Beco do Batman”, revela Valu Ribeiro, moradora da Bela Vista. É por ouvir depoimentos como esse que André estampa um sorriso de satisfação: “tem coisa melhor do que as pessoas se encontrarem com a própria cidade?”, diz ele com a cara de missão cumprida.
Jornada Fotográfica registra a Vila Madalena
João Batista Jr.
Um dos bairros mais boêmios de São Paulo amanhece mais cedo neste domingo, 23, às 9h da manhã. Um grupo de 51 pessoas se reuniu em frente à estação de metrô do bairro para realizar a última edição da Jornada Fotográfica, projeto promovido pelo fotógrafo e agitador cultural, André Douek, que visa documentar diversos pontos da cidade.
Dentre os participantes, estavam fotógrafos, biólogos, jornalistas e educadores paulistanos, além de gente de cidades como Santos, Sorocaba e Americana. “Este foi o encontro que reuniu mais interessados”, diz André, para depois anunciar que as melhores fotos de cada participante vai ganhar exposição no Café Aprendiz, em meados de dezembro deste ano.
Moradores nas janelas de suas casas, restaurantes acertando os preparativos para abrir as portas, senhoras caminhando, árvores, escolas, grafites e tantos outros elementos que formam o caldeirão cultural da Vila Madalena estiveram sob as lentes dos fotógrafos.
“Embora já estivesse passado de carro pelo local, essa foi a primeira vez que vi de perto os mosaicos, desenhos e grafites do muro de cemitério São Paulo e Beco do Batman”, revela Valu Ribeiro, moradora da Bela Vista. É por ouvir depoimentos como esse que André estampa um sorriso de satisfação: “tem coisa melhor do que as pessoas se encontrarem com a própria cidade?”, diz ele com a cara de missão cumprida.
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Vila Madalena
sábado, 22 de novembro de 2008
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
jornadas fotográficas
AUDIO exibição: 12/11/2008 site: CBN
Fotógrafo André Douek fará 'jornadas fotográficas' com imagens de monumentos e festas populares
Fotógrafo André Douek fará 'jornadas fotográficas' com imagens de monumentos e festas populares
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Jornada São Paulo 24 Horas
Lentes da cidade
São Paulo, quarta-feira, 12 de novembro de 2008
FOLHA DE S. PAULO
cotidiano
GILBERTO DIMENSTEIN
Lentes da cidade
André Douek preparou jornadas
fotográficas por SP que registraram
monumentos e festas religiosas e
populares
NO PRÓXIMO dia 23 de manhã, um domingo, André Douek
estará reunido com um batalhão de fotógrafos profissionais e
amadores numa estação de metrô.
Esse será o ponto de partida de um dos maiores prazeres de sua
vida -fotografar, em bando, a cidade de São Paulo. Para sua
felicidade, o hobby é uma extensão do que ele faz todos os dias
numa repartição pública, onde toma conta do maior acervo
fotográfico da cidade -são 600 mil negativos.
Nascido no Cairo (Egito), André Douek fugiu para o Brasil ainda
criança, vítima de conflitos políticos. Além do árabe, a língua
materna de Douek é o francês. Em São Paulo, estudava apenas
nessa língua na escola e, por muito tempo, teve dificuldade de
comunicação. Até hoje, suspeita que começou a fotografar para
se comunicar melhor com os brasileiros. "Eu tinha dificuldade em
falar português. Achava que, com a imagem, tudo ficaria mais
fácil. Tinha o prazer visual pela cidade, onde eu costumava andar
a pé e ficar observando os detalhes."
Sua carreira passou por diferentes caminhos. Estudou
matemática na USP e desistiu. Depois, formou-se num curso da
Belas Artes. Para sobreviver, deu aulas de francês. Até que se
especializou em fotografia e se tornou professor. Anos depois,
trabalharia como repórter-fotográfico. Há pouco tempo, foi
convidado a ocupar um cargo no departamento que cuida da
manutenção e do registro das imagens de São Paulo. Mas o que
queria mesmo era colocar o pé na rua, pois não se conformava
com o desconhecimento das pessoas sobre a cidade. Preparou
jornadas fotográficas temáticas, uma delas dedicada apenas aos
monumentos; outra, às festas religiosas e populares.
"Vi como ficaram aturdidos muitos dos participantes dos
passeios diante das festas de são Vito, são Genaro e Achiropita."
Com a mudança de governo, André Douek não sabe qual será o
seu destino, já que tem um cargo de confiança. No entanto, sabe
que jamais abandonará suas jornadas, nas quais se sente, muitas
vezes, como a criança que chegou aqui com sete anos, fugida do
Egito e encantada por uma nova cidade sem ódios.
Ele já tem outra ação com data marcada: em 25 de janeiro,
aniversário de São Paulo, pretende documentar a cidade com
fotógrafos profissionais e amadores, em diferentes regiões,
durante 24 horas seguidas usando as redes da internet. "São
Paulo e fotografia são as minhas duas grandes paixões."
PS Coloquei no http://www.catracalivre.com.br/ uma seleção de fotos
de Douek.
FOLHA DE S. PAULO
cotidiano
GILBERTO DIMENSTEIN
Lentes da cidade
André Douek preparou jornadas
fotográficas por SP que registraram
monumentos e festas religiosas e
populares
NO PRÓXIMO dia 23 de manhã, um domingo, André Douek
estará reunido com um batalhão de fotógrafos profissionais e
amadores numa estação de metrô.
Esse será o ponto de partida de um dos maiores prazeres de sua
vida -fotografar, em bando, a cidade de São Paulo. Para sua
felicidade, o hobby é uma extensão do que ele faz todos os dias
numa repartição pública, onde toma conta do maior acervo
fotográfico da cidade -são 600 mil negativos.
Nascido no Cairo (Egito), André Douek fugiu para o Brasil ainda
criança, vítima de conflitos políticos. Além do árabe, a língua
materna de Douek é o francês. Em São Paulo, estudava apenas
nessa língua na escola e, por muito tempo, teve dificuldade de
comunicação. Até hoje, suspeita que começou a fotografar para
se comunicar melhor com os brasileiros. "Eu tinha dificuldade em
falar português. Achava que, com a imagem, tudo ficaria mais
fácil. Tinha o prazer visual pela cidade, onde eu costumava andar
a pé e ficar observando os detalhes."
Sua carreira passou por diferentes caminhos. Estudou
matemática na USP e desistiu. Depois, formou-se num curso da
Belas Artes. Para sobreviver, deu aulas de francês. Até que se
especializou em fotografia e se tornou professor. Anos depois,
trabalharia como repórter-fotográfico. Há pouco tempo, foi
convidado a ocupar um cargo no departamento que cuida da
manutenção e do registro das imagens de São Paulo. Mas o que
queria mesmo era colocar o pé na rua, pois não se conformava
com o desconhecimento das pessoas sobre a cidade. Preparou
jornadas fotográficas temáticas, uma delas dedicada apenas aos
monumentos; outra, às festas religiosas e populares.
"Vi como ficaram aturdidos muitos dos participantes dos
passeios diante das festas de são Vito, são Genaro e Achiropita."
Com a mudança de governo, André Douek não sabe qual será o
seu destino, já que tem um cargo de confiança. No entanto, sabe
que jamais abandonará suas jornadas, nas quais se sente, muitas
vezes, como a criança que chegou aqui com sete anos, fugida do
Egito e encantada por uma nova cidade sem ódios.
Ele já tem outra ação com data marcada: em 25 de janeiro,
aniversário de São Paulo, pretende documentar a cidade com
fotógrafos profissionais e amadores, em diferentes regiões,
durante 24 horas seguidas usando as redes da internet. "São
Paulo e fotografia são as minhas duas grandes paixões."
PS Coloquei no http://www.catracalivre.com.br/ uma seleção de fotos
de Douek.
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