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domingo, 3 de maio de 2009

Álbum da Jornada Fotográfica Virada Cultural 2009 - MADRUGADA

Álbum da Jornada Fotográfica Virada Cultural 2009 - NOITE

Álbum da Jornada Fotográfica Virada Cultural 2009 - NOITE

Público curte junto a Virada Cultural

exibição: 04/05/2009 site: CATRACA LIVRE

Público curte junto a Virada Cultural

da Redação

Crianças ainda de colo, cadeirantes, idosos, gente de sapato e sem sapato, enfim, todos os tipos de pessoas curtiram juntas a Virada Cultural que aconteceu neste último fim de semana (2 e 3 de maio).

Dividindo o mesmo espaço das ruas da cidade de São Paulo, cerca de 3,5 milhões de pessoas, segundo a organização do evento, apreciaram pacificamente as 800 atrações apresentadas durante a 5ª edição da Virada.

Retratando o comportamento desse público, um grupo de mais de 70 fotógrafos (participantes da Jornada Fotográfica) se espalharam pelos palcos e o resultado deste trabalho você confere na quarta edição da Revista Catraca.

Revista Catraca, arte por Alexandre De Maio:

exibição: 20/01/2009 site: CATRACA LIVRE

Fotos de outros participantes da Jornada Fotográfica
da Redação

Uma experiência fotográfica na Virada Cultural

exibição: 03/05/2009 site: CATRACA LIVRE

Uma experiência fotográfica na Virada Cultural

da Redação

Com início às 18h deste sábado, 2, a Virada Cultural une diversas tribos nas ruas da cidade de São Paulo. Para documentar essa verdadeira mistura de pessoas, gêneros musicais e culturais, mais de 20 fotógrafos saíram pelos diversos palcos do evento registrando a ocupação do espaço público pela população.

Cenas inusitadas e o comportamento de quem participa da Virada em busca de diversão e de confraternização são captados nessa experiência paulistana que é a Jornada Fotográfica.

Confira as primeiras imagens na Revista Catraca Livre:


Programada para encerrar no final da Virada Cultural (às 18h do domingo, 3), a Jornada Fotográfica tem como ponto de encontro o Edifício Olido, na Avenida São João, 473, em frente ao Largo do Paissandu. E o apoio do Cibernarium, da Galeria Olido.

A proposta, segundo o organizador, André Douek, é que “dentro das 24 horas saiam grupos de hora em hora e que cada grupo volte depois de três horas para editar as fotos.” A recomendação é para que ninguém esqueça o cabo para descarregar as imagens. Sendo também necessário ter em mãos o RG para ter acessa a sala dos computadores

Ilhas de civilidade

São Paulo, dmingo, 03 de maio de 2009

FOLHA DE S. PAULO

COTIDIANO

GILBERTO DIMENSTEIN

Ilhas de civilidade

Um shopping, um hospital, Zé do Caixão e um cinema compõem a revitalização de uma cidade feia e violenta

NA QUINTA-FEIRA , foi divulgada oficialmente a pior notícia de toda a gestão Serra: o aumento de roubos e mortes em São Paulo, interrompendo uma queda de vários anos -o indicador de homicídios diminuía desde 1999. Os roubos bateram, agora, um recorde: crescimento de 19% nos três primeiros meses deste ano, em comparação com o mesmo período de 2008. A escassa boa notícia ficou por conta da cidade de São Paulo. Se no interior os assassinatos se expandiram em 11%, na capital a queda atingiu 6%. Isso ajuda a entender um dos mais interessantes e pouco reconhecidos fenômenos sociais do país: a resistência paulistana. A redução ocorre porque, em meio ao mar de selvageria, prosperam ilhas de civilidade -um dos sinais ocorre neste final de semana, com a Virada Cultural, numa demonstração de reconquista da rua. Essas ilhas de civilidade geram focos de resistência que se manifestam das mais diferentes formas.

O hospital Sírio-Libanês vem colaborando no currículo de uma escola de ensino médio frequentada só por alunos vindos da rede pública. Essa participação tornou-o parceiro de uma experiência cujo resultado foi visto na semana passada. Patrocinada por uma empresa (Embraer), a escola ficou, na lista do Enem, em primeiro lugar no Estado de São Paulo e em 9º lugar no Brasil. É uma façanha e tanto levando em conta que o colégio foi criado há seis anos e seus alunos são de famílias pobres. Uma empresa de shopping centers (Iguatemi) resolveu, em 2007, contratar profissionais para ajudar um colégio também público (Dr. Luís Arrobas Martins) na zona sul. Na divulgação, há duas semanas, dos resultados nas provas estaduais, eles ficaram em primeiro lugar em matemática na capital e em segundo, se computadas as demais matérias. O Iguatemi engrossou um movimento (Parceiros da Educação) em que empresários e executivos apadrinham colégios públicos, com métodos de gestão inovadores. O hospital e o shopping não são a única razão do desempenho dessas escolas; há vários parceiros e uma rede de apoios em ação. São Paulo é o epicentro do movimento pela qualidade de ensino, espalhando-se pelo país, graças, em parte, à elite econômica -e aí surgem "ilhas" como a Dr. Luís Arrobas Martins.

Neste final de semana, a cultura é o grande elo de uma cidade fragmentada, murada e amedrontada. Por 24 horas, na Virada Cultural, as ruas são tomadas como se fossem plateias em movimento. Pode-se saborear desde a encenação com fogos, danças e músicas de artistas franceses, no parque da Luz, até um Zé do Caixão falando contos de terror num cemitério e um festival de filmes de zumbis num cinema decadente -o próprio cinema um zumbi. Um shopping center sofisticado, um hospital de excelência, Zé do Caixão e um cinema tipo pulgueiro compõem, com todas as suas diferenças, a experiência de revitalização de uma cidade feia, violenta, desorganizada, deseducada. Sinal de desorganização: na quinta-feira, a Secretaria Municipal da Habitação informou que a população favelada cresce duas vezes mais rápido do que a média da cidade. Sinal de deseducação: a pior notícia de toda a gestão Kassab foi o fato de que os alunos do ensino fundamental conseguiram tirar notas ainda menores, segundo os testes municipais, mesmo depois do aumento salarial aos professores. E olha que já era péssimo. Para agravar a situação, a Secretaria Municipal da Educação sonega os dados detalhados sobre o desempenho de cada escola. Mas é nesta cidade que se arquitetou o pagamento de bônus a partir do desempenho dos professores da rede estadual, uma das medidas socialmente mais ousadas do país.

O trânsito e a poluição não param de piorar. Mas o efeito "ilha de civilidade" se olha, nas ruas, com a eliminação dos outdoors - que só pegou porque caiu no gosto popular. Foi aqui que se articulou, com amplo apoio da sociedade, a proposta (mérito de José Serra) de proibir o fumo em lugares fechados. A prefeitura resolveu, por pressão da sociedade, estabelecer metas sobre o que pretende fazer. A pressão é resultado da mais abrangente aliança (Nossa São Paulo) de uma cidade para melhorar seus indicadores. No próximo mês, 63 comunidades dos bairros mais pobres começam a receber capacitação do Unicef para criar uma rede de proteção às crianças e aos adolescentes. Já comentei aqui que a USP (Fundação Vanzolini) inventou uma cadeira para ensinar engenharia comunitária.

Essa é lógica de uma cidade que vai, aos poucos, aprendendo a lidar com as ruas, com muitos tropeços -às vezes tombos, como a evolução dos roubos, as notas em queda de seus alunos ou o número maior de mortes e doenças causadas pela poluição. Somos, em essência, parecidos com a cracolândia, onde, em meio à devastação, aparecem a sofisticação dos museus e das salas de concertos. E, nesse final de semana, serão tantos e tão sofisticados eventos naquele símbolo da degradação (um show de fogos com dançarinos e músicos franceses, por exemplo) que o bairro se associará ao nome Luz e não às chamas do crack. A questão é saber se, no futuro, como se nota na fugaz Virada Cultural, as ilhas de civilidade formarão um arquipélago. Afinal, amanhã a Luz será, de novo, cracolândia. E São Paulo será São Paulo.

PS - André Douek, professor de fotografia, está fazendo uma experiência educativa neste final de semana. Está orientando fotógrafos amadores a ver como a população se apropria de uma cidade quando não se sente acuada pela violência e pelos carros, mas unida pela arte. Vou postar algumas fotos, já neste domingo, no catracalivre.com.br.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Jornada Fotográfica A Virada Cultural - Programação

No próximo final de semana, nos dias 2 e 3 de maio, a Cidade irá receber a V edição da Virada Cultural que dessa vez contará com uma atividade inédita: a Jornada Fotográfica.
A idéia é documentar o centro de São Paulo durante as 24 horas do evento, e disponibilizar as imagens em tempo real através do site
www.catracalivre.com.br.
O ponto de encontro será no Edifício Olido que fica na Avenida São João, 473, em frente ao Largo do Paissandu. Lá, teremos um computador para descarregar as fotos e enviar para o site, que fará a divulgação. A proposta é que dentro das 24 horas tenhamos grupos saindo de hora em hora e que cada grupo volte depois de três horas para descarregar as fotos. É possível participar de vários grupos.
Não esqueçam de trazer o cabo para poder descarregar as fotos e a carteira de identidade (RG) para ter acesso à sala do computador.

Para a inscrição, basta enviar nome, e-mail, telefone de contato e horário de preferência para:
andredouek@uol.com.br.

domingo, 26 de abril de 2009

Jornada Fotográfica A Virada Cultural - (24 Horas)

Jornada Fotográfica do Museu da Cidade de São Paulo

A Virada Cultural – (24 Horas)

Descubra o Patrimônio Histórico de sua Cidade
Coordenação: André Douek

Encontro no Edifício Olido
Avenida São João, 473

De Sábado, 02 de maio de 2009, às 18h00 a Domingo, 03/05 às 18h00: Saída Fotográfica

Domingo, 10/05, das 14h00 às 17h00: Seleção e Edição das Imagens

Atividade gratuita; as despesas com laboratório são por conta de cada participante

Inscrição e informações com André Douek, até 29/04,
pelo telefone: (11) 9113-5311
ou pelo e-mail:
andredouek@uol.com.br

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Jornada Fotográfica Virada Cultural 2009

São Paulo é uma cidade em que as pessoas vivem acuadas, trancadas em suas casas, seus carros, seus condomínios, protegidas por grades. A rua tornou-se um espaço não de convivência, mas de ameaça, de medo. A Virada Cultural é um momento único em que a cidade toma as ruas, expulsa os carros e os medos. Viramos um gigantesco boulevard.

Reside aí o ângulo da Jornada Fotográfica que, dessa vez, terá como foco a Virada Cultural. A proposta não é registrar os espetáculos, mas as imagens das pessoas tomando as ruas, ocupando os espaços públicos, numa mistura de todas as tribos e idades. São as imagens de uma comunidade que, naquelas 24 horas, vive uma dimensão da liberdade.

A sugestão é que vocês circulem pelos espaços em que os shows vão ocorrer como Praça da República, Largo do Arouche, Largo do Paissandu, Praça do Patriarca, Avenida São João, entre outros, de olho em cenas que mostrem a conquista do espaço.

Devido à magnitude do evento, vamos alterar o nosso sistema de trabalho, já que pretendemos fazer uma divulgação em tempo real em parceria com o site Catraca Livre. Estarei recebendo as fotos a partir da noite de sábado até o domingo. Depois, faremos uma exposição.


André Douek


A atividade é gratuita. Inscrição e informações até dia 29 de abril pelo telefone: 11 9113 5311, ou pelo e-mail: andredouek@uol.com.br.