Exposição São Paulo 24 Horas
(A Rua Augusta)
Onde: Café Aprendiz,
rua Belmiro Braga, 186 –
Vila Madalena.
Quando: Segunda a sexta-feira das 8h às 17h.
A partir de 26/01.
Até 13/02.
Quanto: entrada gratuita.
A Jornada Fotográfica é uma saída mensal para documentar fotograficamente o patrimônio material e imaterial da cidade de São Paulo e seus habitantes. Depois de feitas as fotos, as imagens são impressas e, por fim, o grupo faz a seleção e a edição das imagens sob coordenação do professor e fotógrafo André Douek, em vista de uma exposição. A atividade é gratuita e aberta a fotógrafos amadores e profissionais.
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Rua da utopia
São Paulo, domingo, 25 de janeiro de 2009
FOLHA DE S. PAULO
COTIDIANO
GILBERTO DIMENSTEIN
Rua da utopia
Na paisagem dominada pelos
mendigos, prostitutas e deserdados,
juntaram-se as mais variadas tribos
urbanas
GILBERTO GIL participou em São Paulo, na quarta-feira
passada, de um almoço para criar um espaço de
experimentações em um estacionamento na região mais
deteriorada da rua Augusta -ali se apresentariam gratuitamente
músicos, poetas, artistas plásticos, designers de moda e atores
dispostos a fazer inovações, tirando proveito das mídias digitais.
O encontro teve um sabor de futuro combinado ao de nostalgia.
A experiência está sendo tocada por Cláudio Prado, guia dos
então exilados Caetano Veloso e Gilberto Gil, entre outros
baianos, pelo mundo underground londrino. No final dos anos
1960, Cláudio saiu do Brasil para estudar pedagogia na Suíça,
mas preferiu ser hippie em Londres e aprendeu os caminhos dos
melhores endereços das trilhas do rock. O aprendizado fez dele,
no Brasil, produtor de shows e de bandas como os Mutantes, a
Cor do Som e os Novos Baianos.
Seduzido pela internet, atuou como um conselheiro em mídias
digitais do ministro Gilberto Gil, que agora é chamado ao projeto
na rua Augusta, até pouco tempo atrás dominada, na noite, por
travestis, prostitutas e os mais variados tipos de marginais. Num
casarão antigo, vizinho ao estacionamento, pretende-se montar
um laboratório voltado ao desenvolvimento de projetos de
internet. "Queremos liberar as energias utópicas da pauliceia
desvairada", propõe Cláudio, descendente de uma das mais
tradicionais famílias paulistanas.
Não dá para saber ainda o que vai sair dessa busca das energias
utópicas. Mas posso dizer que esse tipo de movimentação
mostra que, ao comemorar hoje 455 anos, São Paulo tem
naquele trecho da Augusta, uma rua 24 horas, sua melhor síntese.
As antenas de Cláudio localizaram ali a melhor amostra da
diversidade paulistana, o que vem ocorrendo nos últimos cinco
anos -aliás, não conheço nenhum lugar do mundo com tantas
tribos diferentes em tão pouco espaço.
Na paisagem dominada pelos mendigos, prostitutas e
deserdados, juntaram-se jovens da classe média e alta atraídos
pela baladas; apreciadores de novos grupos da música brasileira
(Studio SP); as mais diferentes modalidades de gays e lésbicas,
com bares para diferentes idades e faixas de renda; a rua reserva
espaços para os emos e diversos tipos de punks (há uma tribo de
punks que prega a paz e a alimentação vegetariana). Os cinéfilos
já estavam lá há mais tempo por causa do Espaço Unibanco,
depois apareceram bares que atraíram intelectuais e jornalistas.
Logo no começo da rua está um símbolo do paladar da família
paulistana (a Famiglia Mancini), com sua fila de netos
acompanhados de avós.
A poucos metros dali, concentraram-se grupos de teatro
alternativo em torno da praça Roosevelt; o prefeito Gilberto
Kassab me assegurou, na semana passada, que no próximo mês
começa a concorrência para a reforma da praça, que teria uma
vocação para as artes cênicas; José Serra se comprometeu a
inaugurar uma escola voltada à formação de mão-de-obra
qualificada para montar peças.
Para completar a biodiversidade, estima-se que a nova praça
será inaugurada com a sala do Cultura Artística -espaço que foi
destruído por um incêndio. Uma das cenas exóticas da paisagem
paulista era a mistura dos públicos na saída do Cultura Artística,
com homens e mulheres de roupas sóbrias entre os
frequentadores de um inferninho chamado Quilt -o que, em
inglês, significa colcha de retalho.
A utopia urbana não está só na diversidade, mas no fato de que
o melhor futuro de São Paulo é a economia criativa, que vai da
moda, passando pelas artes, até programas de computador.
Na mesma semana em que Gilberto Gil discutia como fazer de
um estacionamento um centro de inovações, víamos os desfiles
da São Paulo Fashion Week, juntando as mais diferentes
inteligências estéticas -essa inteligência produz não apenas
modelos de roupas, mas idosas na passarela ou um desfile
movido pela Orquestra Sinfônica de Heliópolis. Ao mesmo
tempo, milhares de jovens mostravam suas invenções no Campus
Party, a maior feira brasileira das tribos digitais.
No Campus Party, lançou-se, por exemplo, o projeto, idealizado
pela TV Cultura, de colocar nos computadores das LAN houses
um recurso para que os jovens, enquanto jogam, possam ter
acesso a ofertas de educação e cultura bancados por governos,
empresários -a ideia é disseminar por todo o país esse
mecanismo, envolvendo entidades como Sebrae, Sesc, Sesi,
além das secretarias e dos ministérios da Cultura, Educação e
Trabalho.
Nessa comemoração dos 455 anos, dá para dizer que, em meio
ao nosso caos, há cada vez mais efervescência e criatividade -e,
por isso, está ali naqueles projetos de energias criativas da rua
Augusta, onde até pouco tempo parecia não ter nenhuma
perspectiva, a síntese de um futuro de cidade.
PS - Para tentar captar esse clima, sugeri a um grupo de
fotógrafos que documentassem 24 horas daquele trecho da
Augusta. Coloquei uma seleção das fotos no
www.dimenstein.com.br.
FOLHA DE S. PAULO
COTIDIANO
GILBERTO DIMENSTEIN
Rua da utopia
Na paisagem dominada pelos
mendigos, prostitutas e deserdados,
juntaram-se as mais variadas tribos
urbanas
GILBERTO GIL participou em São Paulo, na quarta-feira
passada, de um almoço para criar um espaço de
experimentações em um estacionamento na região mais
deteriorada da rua Augusta -ali se apresentariam gratuitamente
músicos, poetas, artistas plásticos, designers de moda e atores
dispostos a fazer inovações, tirando proveito das mídias digitais.
O encontro teve um sabor de futuro combinado ao de nostalgia.
A experiência está sendo tocada por Cláudio Prado, guia dos
então exilados Caetano Veloso e Gilberto Gil, entre outros
baianos, pelo mundo underground londrino. No final dos anos
1960, Cláudio saiu do Brasil para estudar pedagogia na Suíça,
mas preferiu ser hippie em Londres e aprendeu os caminhos dos
melhores endereços das trilhas do rock. O aprendizado fez dele,
no Brasil, produtor de shows e de bandas como os Mutantes, a
Cor do Som e os Novos Baianos.
Seduzido pela internet, atuou como um conselheiro em mídias
digitais do ministro Gilberto Gil, que agora é chamado ao projeto
na rua Augusta, até pouco tempo atrás dominada, na noite, por
travestis, prostitutas e os mais variados tipos de marginais. Num
casarão antigo, vizinho ao estacionamento, pretende-se montar
um laboratório voltado ao desenvolvimento de projetos de
internet. "Queremos liberar as energias utópicas da pauliceia
desvairada", propõe Cláudio, descendente de uma das mais
tradicionais famílias paulistanas.
Não dá para saber ainda o que vai sair dessa busca das energias
utópicas. Mas posso dizer que esse tipo de movimentação
mostra que, ao comemorar hoje 455 anos, São Paulo tem
naquele trecho da Augusta, uma rua 24 horas, sua melhor síntese.
As antenas de Cláudio localizaram ali a melhor amostra da
diversidade paulistana, o que vem ocorrendo nos últimos cinco
anos -aliás, não conheço nenhum lugar do mundo com tantas
tribos diferentes em tão pouco espaço.
Na paisagem dominada pelos mendigos, prostitutas e
deserdados, juntaram-se jovens da classe média e alta atraídos
pela baladas; apreciadores de novos grupos da música brasileira
(Studio SP); as mais diferentes modalidades de gays e lésbicas,
com bares para diferentes idades e faixas de renda; a rua reserva
espaços para os emos e diversos tipos de punks (há uma tribo de
punks que prega a paz e a alimentação vegetariana). Os cinéfilos
já estavam lá há mais tempo por causa do Espaço Unibanco,
depois apareceram bares que atraíram intelectuais e jornalistas.
Logo no começo da rua está um símbolo do paladar da família
paulistana (a Famiglia Mancini), com sua fila de netos
acompanhados de avós.
A poucos metros dali, concentraram-se grupos de teatro
alternativo em torno da praça Roosevelt; o prefeito Gilberto
Kassab me assegurou, na semana passada, que no próximo mês
começa a concorrência para a reforma da praça, que teria uma
vocação para as artes cênicas; José Serra se comprometeu a
inaugurar uma escola voltada à formação de mão-de-obra
qualificada para montar peças.
Para completar a biodiversidade, estima-se que a nova praça
será inaugurada com a sala do Cultura Artística -espaço que foi
destruído por um incêndio. Uma das cenas exóticas da paisagem
paulista era a mistura dos públicos na saída do Cultura Artística,
com homens e mulheres de roupas sóbrias entre os
frequentadores de um inferninho chamado Quilt -o que, em
inglês, significa colcha de retalho.
A utopia urbana não está só na diversidade, mas no fato de que
o melhor futuro de São Paulo é a economia criativa, que vai da
moda, passando pelas artes, até programas de computador.
Na mesma semana em que Gilberto Gil discutia como fazer de
um estacionamento um centro de inovações, víamos os desfiles
da São Paulo Fashion Week, juntando as mais diferentes
inteligências estéticas -essa inteligência produz não apenas
modelos de roupas, mas idosas na passarela ou um desfile
movido pela Orquestra Sinfônica de Heliópolis. Ao mesmo
tempo, milhares de jovens mostravam suas invenções no Campus
Party, a maior feira brasileira das tribos digitais.
No Campus Party, lançou-se, por exemplo, o projeto, idealizado
pela TV Cultura, de colocar nos computadores das LAN houses
um recurso para que os jovens, enquanto jogam, possam ter
acesso a ofertas de educação e cultura bancados por governos,
empresários -a ideia é disseminar por todo o país esse
mecanismo, envolvendo entidades como Sebrae, Sesc, Sesi,
além das secretarias e dos ministérios da Cultura, Educação e
Trabalho.
Nessa comemoração dos 455 anos, dá para dizer que, em meio
ao nosso caos, há cada vez mais efervescência e criatividade -e,
por isso, está ali naqueles projetos de energias criativas da rua
Augusta, onde até pouco tempo parecia não ter nenhuma
perspectiva, a síntese de um futuro de cidade.
PS - Para tentar captar esse clima, sugeri a um grupo de
fotógrafos que documentassem 24 horas daquele trecho da
Augusta. Coloquei uma seleção das fotos no
www.dimenstein.com.br.
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domingo, 25 de janeiro de 2009
sábado, 24 de janeiro de 2009
Galeria de imagens
exibição: 23/01/2009 site: CATRACA LIVRE
Galeria de imagens da jornada fotográfica
da Redação
Veja fotos dos participantes da Jornada Fotográfica que aconteceu nos dias 16 e 17 deste mês. Fotógrafos retrataram a diversidade da rua Augusta.
Leia também Menina de sete anos descobre rua Augusta
Galeria de imagens da jornada fotográfica
da Redação
Veja fotos dos participantes da Jornada Fotográfica que aconteceu nos dias 16 e 17 deste mês. Fotógrafos retrataram a diversidade da rua Augusta.
Leia também Menina de sete anos descobre rua Augusta
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Rua Augusta
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
exposição em homenagem ao aniversário de São Paulo
22/01/2009 - 08h56
Rua Augusta é tema de exposição em homenagem ao
aniversário de São Paulo; veja
da Folha Online
Em homenagem ao aniversário de São Paulo, comemorado dia 25 de janeiro, um fotógrafo resolveu presentear o município com uma exposição que revela algumas características da cidade, como o movimento, durante 24 horas, em uma rua bem conhecida dos paulistanos: a Augusta.
No Vila Dimenstein, desta semana, o personagem é André Douek. Um fotógrafo nascido no Cairo (Egito), mas que fugiu para o Brasil ainda criança, vítima de conflitos políticos. No vídeo a seguir, ele conta sobre o projeto "São Paulo 24 horas", que criou com outros fotógrafos.
Assista aos outros vídeos com a participação de Gilberto Dimenstein.
Além do árabe, a língua materna de Douek é o francês. Até hoje, suspeita que começou a fotografar para se comunicar melhor com os brasileiros.
Para o mês de janeiro, Douek elaborou esse projeto, no qual durante 24 horas ele e mais um grupo de fotógrafos registraram a rotina de pessoas e lugares na rua Augusta. "Representa um pedaço de São Paulo, mas talvez possa resumir a cidade inteira."
O registro, através das lentes, foi feito no último dia 16. A cada quatro horas o foco dos fotógrafos era um tema e, dessa maneira, foram documentados movimentos em bares, casas noturnas, amanhecer, lojas, galerias e o anoitecer, no local.
"São Paulo 24 horas"
Onde: Café Aprendiz, rua Belmiro Braga, 186 - Vila Madalena.
Quando: Segunda a sexta-feira das 8h às 17h. A partir de 26/01.
Quanto: entrada gratuita.
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Rua Augusta
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
Fotos de outros participantes
exibição: 20/01/2009 site: CATRACA LIVRE
Fotos de outros participantes da Jornada Fotográfica
da Redação
Fotos de outros participantes da Jornada Fotográfica
da Redação
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Rua Augusta
Menina de sete anos
exibição 20/01/2009 site: CATRACA LIVRE
Menina de sete anos descobre rua Augusta
Keila Baraçal
Julia Correa Bulhões tem sete anos, é estudante do Colégio Nossa Senhora das Graças e moradora da região dos Jardins. No último sábado, 17, fez uma atividade diferente do que crianças da idade dela costumam fazer durante as férias na cidade de São Paulo. Em companhia da mãe, Inês Correa, se aventurou na primeira edição de 2009 da Jornada Fotográfica, organizada pelo fotógrafo e agitador cultural, André Douek, e saiu pela rua Augusta para tentar descobrir o que de interessante ela tem.
Garota já fez um auto-retrato
Por volta das 17h flagrou lustres em galerias e pessoas dentro de ônibus. Mas o que mais chamou atenção da garota foi um estacionamento sem carros. “Achei interessante fazer foto do lugar. Nunca imaginei encontrar um estacionamento que ficasse vazio”, explica.
No entanto, fora do cenário do estacionamento, seus primeiros cliques foram observados pela mãe, quando a família, nas férias de julho de 2008, foi para a cidade de Gonçalves, interior de Minas Gerais. “Eu tinha feito algumas imagens de dentro do carro e passei a máquina para a Julia. Foi aí que percebi que ela fez fotos lindíssimas”, explica a mãe.
Inês conta ainda que a filha sempre teve ligações com a arte. Gosta de esculpir em cerâmica, já construiu um auto-retrato, tira fotos da família e já ensina as amigas a clicar imagens. Mas será que Julia já sabe o que fazer quando crescer? “Tenho uma lista de coisas guardadas em casa. Posso ser veterinária, jogadora de vôlei, fotógrafa e editora.”
A Jornada Científica durou das 20h da sexta-feira, 16, até às 20h do sábado, 17, e contou com a presença de mais de 20 fotógrafos. De acordo com Douek, a segunda edição de 2009 será no Carnaval, em que serão registrados um bloco de rua no Vale do Anhangabaú.
“As prostituas estão saindo da rua Augusta”
Moradora da rua Augusta há dois anos, a arte educadora Valu Ribeiro flagrou em suas lentes aquilo que considera “escasso” na região: as profissionais da noite. Depois de procurar cerca de quatro horas pelo seu objeto de imagem, conseguiu, na madrugada de sexta para o sábado, encontrar uma mulher que esperava por seu cliente, discretamente, em uma das esquinas da Augusta.
“Acho que a rua já está perdendo o estereotípico de lugar de garotas de programa. Hoje ela é um espaço ligado ao comércio, à culinária e à diversão.” Pelo fato de freqüentar diariamente a região, dias antes do encontro para a Jornada, Valu e Douek caminharam duas horas por toda a extensão da Augusta. A idéia era encontrar elementos que servissem de base para instruir os demais fotógrafos no dia da jornada.
Um dos pontos observados foi a diversidade de tribos que circula pelo local. Havia dúvidas de que as pessoas autorizariam os cliques dos fotógrafos no dia do evento mas, conforme a arte educadora já havia previsto, os personagens pediam para serem retratados. “A rua virou também uma espécie de vitrine”.
Menina de sete anos descobre rua Augusta
Keila Baraçal
Julia Correa Bulhões tem sete anos, é estudante do Colégio Nossa Senhora das Graças e moradora da região dos Jardins. No último sábado, 17, fez uma atividade diferente do que crianças da idade dela costumam fazer durante as férias na cidade de São Paulo. Em companhia da mãe, Inês Correa, se aventurou na primeira edição de 2009 da Jornada Fotográfica, organizada pelo fotógrafo e agitador cultural, André Douek, e saiu pela rua Augusta para tentar descobrir o que de interessante ela tem.
Garota já fez um auto-retrato
Por volta das 17h flagrou lustres em galerias e pessoas dentro de ônibus. Mas o que mais chamou atenção da garota foi um estacionamento sem carros. “Achei interessante fazer foto do lugar. Nunca imaginei encontrar um estacionamento que ficasse vazio”, explica.
No entanto, fora do cenário do estacionamento, seus primeiros cliques foram observados pela mãe, quando a família, nas férias de julho de 2008, foi para a cidade de Gonçalves, interior de Minas Gerais. “Eu tinha feito algumas imagens de dentro do carro e passei a máquina para a Julia. Foi aí que percebi que ela fez fotos lindíssimas”, explica a mãe.
Inês conta ainda que a filha sempre teve ligações com a arte. Gosta de esculpir em cerâmica, já construiu um auto-retrato, tira fotos da família e já ensina as amigas a clicar imagens. Mas será que Julia já sabe o que fazer quando crescer? “Tenho uma lista de coisas guardadas em casa. Posso ser veterinária, jogadora de vôlei, fotógrafa e editora.”
A Jornada Científica durou das 20h da sexta-feira, 16, até às 20h do sábado, 17, e contou com a presença de mais de 20 fotógrafos. De acordo com Douek, a segunda edição de 2009 será no Carnaval, em que serão registrados um bloco de rua no Vale do Anhangabaú.
“As prostituas estão saindo da rua Augusta”
Moradora da rua Augusta há dois anos, a arte educadora Valu Ribeiro flagrou em suas lentes aquilo que considera “escasso” na região: as profissionais da noite. Depois de procurar cerca de quatro horas pelo seu objeto de imagem, conseguiu, na madrugada de sexta para o sábado, encontrar uma mulher que esperava por seu cliente, discretamente, em uma das esquinas da Augusta.
“Acho que a rua já está perdendo o estereotípico de lugar de garotas de programa. Hoje ela é um espaço ligado ao comércio, à culinária e à diversão.” Pelo fato de freqüentar diariamente a região, dias antes do encontro para a Jornada, Valu e Douek caminharam duas horas por toda a extensão da Augusta. A idéia era encontrar elementos que servissem de base para instruir os demais fotógrafos no dia da jornada.
Um dos pontos observados foi a diversidade de tribos que circula pelo local. Havia dúvidas de que as pessoas autorizariam os cliques dos fotógrafos no dia do evento mas, conforme a arte educadora já havia previsto, os personagens pediam para serem retratados. “A rua virou também uma espécie de vitrine”.
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terça-feira, 20 de janeiro de 2009
Novas facetas da rua Augusta
exibição 19/01/2009 site: Folha Online
ilustrada
19/01/2009 - 11h39
Novas facetas da rua Augusta podem ser vistas em site
de Dimenstein
Colaboração para a Folha Online
Imagens da rua Augusta captadas durante a Jornada Fotográfica, que ocorreu na última sexta (16), mostram novos ângulos da rua conhecida por ser um ponto de prostituição.
As fotografias podem ser vistas no site Catraca Livre, idealizado pelo jornalista Gilberto Dimenstein (membro do Conselho Editorial da Folha).
Segundo a arte educadora Valu Ribeiro, que participou da Jornada, foi difícil encontrar uma garota de programa para ser retratada.
"Acho que a Augusta já está perdendo o estereotípico de centro de prostituição. Hoje, ela é um espaço ligado ao comércio, à culinária e à diversão", afirmou ela ao site.
O Catraca Livre ainda destacou que, no evento organizado pelo pelo fotógrafo e agitador cultural André Douek, se observou a diversidade de tribos que circula pelo local.
Além disso, também foram retratados bares, casas noturnas, comerciantes e lojistas, entre outras figuras que passeavam pela rua.
ilustrada
19/01/2009 - 11h39
Novas facetas da rua Augusta podem ser vistas em site
de Dimenstein
Colaboração para a Folha Online
Imagens da rua Augusta captadas durante a Jornada Fotográfica, que ocorreu na última sexta (16), mostram novos ângulos da rua conhecida por ser um ponto de prostituição.
As fotografias podem ser vistas no site Catraca Livre, idealizado pelo jornalista Gilberto Dimenstein (membro do Conselho Editorial da Folha).
Segundo a arte educadora Valu Ribeiro, que participou da Jornada, foi difícil encontrar uma garota de programa para ser retratada.
"Acho que a Augusta já está perdendo o estereotípico de centro de prostituição. Hoje, ela é um espaço ligado ao comércio, à culinária e à diversão", afirmou ela ao site.
O Catraca Livre ainda destacou que, no evento organizado pelo pelo fotógrafo e agitador cultural André Douek, se observou a diversidade de tribos que circula pelo local.
Além disso, também foram retratados bares, casas noturnas, comerciantes e lojistas, entre outras figuras que passeavam pela rua.
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segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
Rua Augusta
exibição: 18/01/2009 site: CATRACA LIVRE
Rua Augusta é descoberta por fotógrafos
Keila Baraçal
Moradora da rua Augusta há dois anos, a arte educadora Valu Ribeiro flagrou em suas lentes aquilo que ela considera “escasso” na região: as profissionais da noite. Depois de procurar cerca de quatro horas pelo seu objeto de imagem, ela conseguiu encontrar uma mulher que esperava por seu cliente de forma discreta em uma das esquinas da Augusta. As fotos dela e de outros fotógrafos são é fruto da primeira edição da Jornada Fotográfica, organizada pelo fotógrafo e agitador cultural, André Douek, com início às 20h da sexta, 16 e término às 20h do sábado.
“Acho que a Augusta já está perdendo o estereotípico de centro de prostituição. Hoje, ela é um espaço ligado ao comércio, à culinária e à diversão”, explica ela. Pelo fato de freqüentar diariamente o local, dias antes de o encontro para a Jornada, Valu e Douek caminharam por duas horas toda a extensão da Augusta. A idéia era encontrar elementos que servissem de base para as instruções para os demais fotógrafos.
Um dos pontos observados foi a diversidade de tribos que circula pelo local. Havia dúvidas de que as pessoas autorizariam os cliques dos fotógrafos no dia do evento mas, conforme a arte educadora já havia previsto, os personagens pediam para serem retratados. “A rua virou também uma espécie de vitrine”.
Jornada
O ponto de partida do grupo foi metrô Consolação, às 20h da sexta-feira. De lá saíram para retratar os bares, seguindo para as casas noturnas. Quando amanheceu, os fotógrafos começaram a clicar as ações dos comerciantes e lojistas. Por fim, fizeram fotos livres sobre os personagens e situações da rua Augusta. “Este é um tema inesgotável. Precisaríamos de mais tempo para fazer as fotos”, concluiu Douek. A segunda edição da Jornada Fotográfica de 2009 será no Carnaval – haverá os registrados um bloco de rua.
Rua Augusta é descoberta por fotógrafos
Keila Baraçal
Moradora da rua Augusta há dois anos, a arte educadora Valu Ribeiro flagrou em suas lentes aquilo que ela considera “escasso” na região: as profissionais da noite. Depois de procurar cerca de quatro horas pelo seu objeto de imagem, ela conseguiu encontrar uma mulher que esperava por seu cliente de forma discreta em uma das esquinas da Augusta. As fotos dela e de outros fotógrafos são é fruto da primeira edição da Jornada Fotográfica, organizada pelo fotógrafo e agitador cultural, André Douek, com início às 20h da sexta, 16 e término às 20h do sábado.
“Acho que a Augusta já está perdendo o estereotípico de centro de prostituição. Hoje, ela é um espaço ligado ao comércio, à culinária e à diversão”, explica ela. Pelo fato de freqüentar diariamente o local, dias antes de o encontro para a Jornada, Valu e Douek caminharam por duas horas toda a extensão da Augusta. A idéia era encontrar elementos que servissem de base para as instruções para os demais fotógrafos.
Um dos pontos observados foi a diversidade de tribos que circula pelo local. Havia dúvidas de que as pessoas autorizariam os cliques dos fotógrafos no dia do evento mas, conforme a arte educadora já havia previsto, os personagens pediam para serem retratados. “A rua virou também uma espécie de vitrine”.
Jornada
O ponto de partida do grupo foi metrô Consolação, às 20h da sexta-feira. De lá saíram para retratar os bares, seguindo para as casas noturnas. Quando amanheceu, os fotógrafos começaram a clicar as ações dos comerciantes e lojistas. Por fim, fizeram fotos livres sobre os personagens e situações da rua Augusta. “Este é um tema inesgotável. Precisaríamos de mais tempo para fazer as fotos”, concluiu Douek. A segunda edição da Jornada Fotográfica de 2009 será no Carnaval – haverá os registrados um bloco de rua.
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Rua Augusta
Jornada Fotográfica Carnaval de Rua
Jornada Fotográfica do Museu da Cidade de São Paulo
Carnaval de Rua - Bloco Afro Ilú Obá de Min
Descubra o Patrimônio Histórico de sua Cidade
Coordenação: André Douek
Encontro na Estação Anhangabaú do Metrô
Rua Formosa, s/n°
Sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009, das 19h00 às 22h00
Sexta-feira, 20/02, das 19h00 às 22h00: Saída Fotográfica
Sábado, 21/02, das 14h00 às 17h00: Seleção e Edição das Imagens
Atividade gratuita; as despesas com laboratório são por conta de cada participante
Inscrição e informações com André Douek, até 04/12,
pelos telefones: (11) 3396-6015 ou (11) 9113-5311
ou pelos e-mails: adouek@prefeitura.sp.gov.br e andredouek@uol.com.br
Carnaval de Rua - Bloco Afro Ilú Obá de Min
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Coordenação: André Douek
Encontro na Estação Anhangabaú do Metrô
Rua Formosa, s/n°
Sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009, das 19h00 às 22h00
Sexta-feira, 20/02, das 19h00 às 22h00: Saída Fotográfica
Sábado, 21/02, das 14h00 às 17h00: Seleção e Edição das Imagens
Atividade gratuita; as despesas com laboratório são por conta de cada participante
Inscrição e informações com André Douek, até 04/12,
pelos telefones: (11) 3396-6015 ou (11) 9113-5311
ou pelos e-mails: adouek@prefeitura.sp.gov.br e andredouek@uol.com.br
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sábado, 17 de janeiro de 2009
a rua Augusta
exibição: 16/01/2009 site: CATRACA LIVRE
Fotógrafos descobrirão a rua Augusta
Erika Vieira
Diversas lentes fotográficas tomarão conta da rua Augusta durante 24 horas. Ás 20h desta sexta-feira (16), um grupo de fotógrafos percorrerá a rua clicando cenas curiosas de uma das vias mais exóticas da cidade de São Paulo.
O ponto de partida e encontro do grupo é o metrô Consolação. De lá saem para retratar os bares. Depois da meia-noite é a vez das casas noturnas. Ao amanhecer param para registrar a mudança de paisagem da rua, que deixa de ser boemia para dar lugar as pessoas que estão indo trabalhar. Das 8h às 12h é a vez do comércio e lojistas. Já as famosas galerias temáticas ficam para o período da tarde, das 12h às 16h. Por fim, a jornada termina das 16h às 20h, com fotos livres sobre a paisagem geral.
A rua que mistura público underground, roqueiro, alternativo, universitário, prostitutas, trabalhadores e boêmios se transformará em cartão postal na mão desses fotógrafos que acompanharão essa efervescência por 24 horas.
Para participar basta levar uma câmera fotográfica e juntar-se ao grupo. Mas, antes é recomendável fazer a inscrição pelos telefones (11) 3396-6015 ou (11) 9113-5311 ou pelos e-mails adouek@prefeitura.sp.gov.br e andredouek@uol.com.br .
A atividade é gratuita. Porém, os interessados em participar da etapa de seleção e edição, que acontece às 14h do domingo (18), arcam com os custos de revelação e ampliação das fotos. A edição das imagens terão a coordenação do professor e fotógrafo André Douek e serão expostas em uma das unidades do Museu da Cidade de São Paulo.
Fotógrafos descobrirão a rua Augusta
Erika Vieira
Diversas lentes fotográficas tomarão conta da rua Augusta durante 24 horas. Ás 20h desta sexta-feira (16), um grupo de fotógrafos percorrerá a rua clicando cenas curiosas de uma das vias mais exóticas da cidade de São Paulo.
O ponto de partida e encontro do grupo é o metrô Consolação. De lá saem para retratar os bares. Depois da meia-noite é a vez das casas noturnas. Ao amanhecer param para registrar a mudança de paisagem da rua, que deixa de ser boemia para dar lugar as pessoas que estão indo trabalhar. Das 8h às 12h é a vez do comércio e lojistas. Já as famosas galerias temáticas ficam para o período da tarde, das 12h às 16h. Por fim, a jornada termina das 16h às 20h, com fotos livres sobre a paisagem geral.
A rua que mistura público underground, roqueiro, alternativo, universitário, prostitutas, trabalhadores e boêmios se transformará em cartão postal na mão desses fotógrafos que acompanharão essa efervescência por 24 horas.
Para participar basta levar uma câmera fotográfica e juntar-se ao grupo. Mas, antes é recomendável fazer a inscrição pelos telefones (11) 3396-6015 ou (11) 9113-5311 ou pelos e-mails adouek@prefeitura.sp.gov.br e andredouek@uol.com.br .
A atividade é gratuita. Porém, os interessados em participar da etapa de seleção e edição, que acontece às 14h do domingo (18), arcam com os custos de revelação e ampliação das fotos. A edição das imagens terão a coordenação do professor e fotógrafo André Douek e serão expostas em uma das unidades do Museu da Cidade de São Paulo.
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sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
Rua Augusta é clicada pela Jornada Fotográfica
exibição: 16/01/2009 site: Prefeitura da Cidade de São Paulo
16 de Janeiro de 2009 - 09:01
Rua Augusta é clicada pela Jornada Fotográfica
Nesta sexta-feira e no sábado (16 e 17/01), às 20h, o encontro do projeto sai em busca de imagens que retratem a cidade sob o tema ''São Paulo 24 horas - A rua Augusta''. As inscrições são gratuitas e deve se ter câmera fotográfica.
O projeto Jornada Fotográfica faz seu primeiro encontro do ano em busca de imagens que retratem a cidade sob o tema São Paulo 24 horas - A rua Augusta.
Com saída marcada para esta sexta-feira (16/01) e sábado (17/01), às 20h, da estação Consolação do metrô (avenida Paulista, altura do nº 2.163), os participantes se encontram para registrar durante quatro horas o que lhes chama a atenção entre bares, casas noturnas, paisagem, lojas e galerias.
As inscrições são gratuitas e devem ser feitas pelo e-mail adouek@prefeitura.sp.gov.br ou pelos telefones 3396-6015 e 9113-5311. O participante deve ter câmera fotográfica e arcar com despesas de revelação e ampliação.
16 de Janeiro de 2009 - 09:01
Rua Augusta é clicada pela Jornada Fotográfica
Nesta sexta-feira e no sábado (16 e 17/01), às 20h, o encontro do projeto sai em busca de imagens que retratem a cidade sob o tema ''São Paulo 24 horas - A rua Augusta''. As inscrições são gratuitas e deve se ter câmera fotográfica.
O projeto Jornada Fotográfica faz seu primeiro encontro do ano em busca de imagens que retratem a cidade sob o tema São Paulo 24 horas - A rua Augusta.
Com saída marcada para esta sexta-feira (16/01) e sábado (17/01), às 20h, da estação Consolação do metrô (avenida Paulista, altura do nº 2.163), os participantes se encontram para registrar durante quatro horas o que lhes chama a atenção entre bares, casas noturnas, paisagem, lojas e galerias.
As inscrições são gratuitas e devem ser feitas pelo e-mail adouek@prefeitura.sp.gov.br ou pelos telefones 3396-6015 e 9113-5311. O participante deve ter câmera fotográfica e arcar com despesas de revelação e ampliação.
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segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
Baixo Augusta
exibição: 10/01/2009 site: Veja São Paulo
Recebi, da minha amiga Itacira, uma dica de matéria sobre a Rua Augusta.
Recebi, da minha amiga Itacira, uma dica de matéria sobre a Rua Augusta.
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domingo, 11 de janeiro de 2009
Blog que fala da Rua Augusta
Recebi, da minha amiga Itacira, a indicação de um blog que fala da Rua Augusta:
http://repique.blog.terra.com.br/
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