exibição: 23/12/2008 site: CATRACA LIVRE
As luzes da avenida Paulista
da Redação
As luzes que passam pela avenida Paulista e a enfeitam, como numa referência a chegada ao natal, foram clicadas no começo do mês de dezembro pelo fotógrafo André Douek. Ele e sua turma - cerca de 10 pessoas – se reuniram para mostrar como cada lâmpada consegue enfeitar uma das avenidas mais conhecidas da capital.
“Fotografamos famílias perto de presépios e das árvores de natal. As luzes em uma Jornada Noturna fazem um efeito similar ao das cores em uma Jornada feita durante o dia”, afirma o coordenador, fazendo referência à Jornada Fotográfica, realizada em meados de novembro, na Vila Madalena.
Esta não é a primeira vez que Douek fotografa as luzes natalinas da cidade de São Paulo. Ele conta que entre os anos de 1996 e 2000, além da Avenida Paulista, foram feitas imagens da Oscar Freire, bem com ruas do bairro de Moema, na zona sul.“Apesar de os diversos pontos da cidade, a Paulista é o ponto mais alto da cidade.”
A Vila Madalena também foi fotografada. No dia 23 de novembro, mais de 50 pessoas se reuniram para fotografar as cores do bairro. Foram clicados grafites, casas, entre outras peculiaridades do local.
A Jornada Fotográfica é uma saída mensal para documentar fotograficamente o patrimônio material e imaterial da cidade de São Paulo e seus habitantes. Depois de feitas as fotos, as imagens são impressas e, por fim, o grupo faz a seleção e a edição das imagens sob coordenação do professor e fotógrafo André Douek, em vista de uma exposição. A atividade é gratuita e aberta a fotógrafos amadores e profissionais.
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
Uma rua chamada Augusta
exibição: 21/07/2008 site: Folhateen
São Paulo, segunda-feira, 21 de julho de 2008
Folhateen
Balada
Uma rua chamada Augusta
Abertura de novas casas noturnas atrai cada vez mais jovens para a rua Augusta, que tem hoje uma das noites mais animadas de SP
DANIEL SOLYSZKO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Em meio a prostitutas e tipos sinistros, uma horda de adolescentes usando jeans e tênis começa a surgir. Em meio a risadas e burburinhos, entre uma bebida e outra, decidem o que fazer e onde ir. As calçadas lotam, e o trânsito, já lento, fica praticamente paralisado.
Assim tem início uma típica noite em um dos lugares mais boêmios de São Paulo, a rua Augusta. Popularizada nos anos 60 graças ao hit da Jovem Guarda que falava em subir a rua "a 120 por hora" -algo impossível nos dias de hoje- o local já passou por tantas transformações desde então que é difícil associá-lo a esse antigo charme nostálgico.
Após anos em decadência, quando era conhecida apenas por suas casas de prostituição, a rua começou a atrair casas noturnas descoladas e acabou conquistando um público jovem e diferente.Para quem passou a freqüentar a região mais recentemente ou veio de outro estado, porém, a impressão é de que ela sempre foi agitada.
"Para mim, ela sempre foi uma rua do rock. O primeiro show que eu fiz aqui foi há cinco anos, e já tinha uma galera jovem. Eu sentia que era uma rua especial", diz Pedro Pelotas, 24, tecladista do Cachorro Grande.
O músico circula pelas casas de indie rock, o primeiro estilo musical a concentrar seguidores na região. O movimento nos bares, que começou nas proximidades do Espaço Unibanco de Cinema, está se expandindo cada vez mais em direção ao centro. Uma das maiores concentrações está atualmente na esquina com a rua Fernando de Albuquerque, onde os jovens lotam as calçadas nos finais de semana.
O jornalista Humberto Finatti, que organiza uma festa mensal no clube Outs, diz: "o que eu chamo de "Baixo Augusta" está concentrando todas as baladas agora. Acho que a concorrência entre as casas acaba ajudando. O lugar tem um apelo que atrai o pessoal mais jovem, com um jeito singular de se vestir e de falar. A molecada quer uma coisa diferente do que vê na televisão, na vida normal, e se sente naturalmente atraída.
"Por ser de fácil localização, muitos jovens de periferias e de bairros distantes freqüentam a rua, onde é comum ver turmas de adolescentes virando a madrugada. "A Augusta é legal porque tem mais gente bonita. Moramos na zona leste, saímos de lá justamente para procurar coisas legais aqui", afirma Camila Roque, 18, que costuma freqüentar as casas de rock e alguns bares da região em companhia dos amigos.
Além de servir como ponto de encontro, a rua reúne jovens com gostos musicais e estéticos diferentes, funcionando como uma espécie de pólo cultural onde é possível encontrar todos os tipos de turmas.
Há quem acredite que por atrair tantos tipos diferentes, é natural que surjam conflitos. O ataque de grupos de skinheads vem se tornando comum nos últimos meses. Entre suas vítimas favoritas estão os gays e emos que freqüentam a região.
Para Finatti, se há um problema na Augusta, ele se resume aos skinheads. "É uma das facções mais intolerantes que existem", observa. Já o skatista Mateus Volkova, 16, tem uma opinião diferente: "eles não vão brigar se não forem provocados. Se você ficar tranqüilo não vai arranjar confusão".
"Aqui é movimentado, mas está ficando perigoso. Acho que vai chegar uma hora em que a gente não vai poder mais vir", afirma a estudante Bianca Saavedra, 17. Bianca é fã de bandas como Le Tigre e Cansei de Ser Sexy, mas costuma sair com amigos de visual emo.
Há os que acreditam que a região está ficando saturada. Mesmo assim, novas casas noturnas continuam sendo inauguradas, atraindo cada vez mais público, o que mostra que a rua Augusta ainda tem uma longa vida pela frente.
São Paulo, segunda-feira, 21 de julho de 2008
Folhateen
Balada
Uma rua chamada Augusta
Abertura de novas casas noturnas atrai cada vez mais jovens para a rua Augusta, que tem hoje uma das noites mais animadas de SP
DANIEL SOLYSZKO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Em meio a prostitutas e tipos sinistros, uma horda de adolescentes usando jeans e tênis começa a surgir. Em meio a risadas e burburinhos, entre uma bebida e outra, decidem o que fazer e onde ir. As calçadas lotam, e o trânsito, já lento, fica praticamente paralisado.
Assim tem início uma típica noite em um dos lugares mais boêmios de São Paulo, a rua Augusta. Popularizada nos anos 60 graças ao hit da Jovem Guarda que falava em subir a rua "a 120 por hora" -algo impossível nos dias de hoje- o local já passou por tantas transformações desde então que é difícil associá-lo a esse antigo charme nostálgico.
Após anos em decadência, quando era conhecida apenas por suas casas de prostituição, a rua começou a atrair casas noturnas descoladas e acabou conquistando um público jovem e diferente.Para quem passou a freqüentar a região mais recentemente ou veio de outro estado, porém, a impressão é de que ela sempre foi agitada.
"Para mim, ela sempre foi uma rua do rock. O primeiro show que eu fiz aqui foi há cinco anos, e já tinha uma galera jovem. Eu sentia que era uma rua especial", diz Pedro Pelotas, 24, tecladista do Cachorro Grande.
O músico circula pelas casas de indie rock, o primeiro estilo musical a concentrar seguidores na região. O movimento nos bares, que começou nas proximidades do Espaço Unibanco de Cinema, está se expandindo cada vez mais em direção ao centro. Uma das maiores concentrações está atualmente na esquina com a rua Fernando de Albuquerque, onde os jovens lotam as calçadas nos finais de semana.
O jornalista Humberto Finatti, que organiza uma festa mensal no clube Outs, diz: "o que eu chamo de "Baixo Augusta" está concentrando todas as baladas agora. Acho que a concorrência entre as casas acaba ajudando. O lugar tem um apelo que atrai o pessoal mais jovem, com um jeito singular de se vestir e de falar. A molecada quer uma coisa diferente do que vê na televisão, na vida normal, e se sente naturalmente atraída.
"Por ser de fácil localização, muitos jovens de periferias e de bairros distantes freqüentam a rua, onde é comum ver turmas de adolescentes virando a madrugada. "A Augusta é legal porque tem mais gente bonita. Moramos na zona leste, saímos de lá justamente para procurar coisas legais aqui", afirma Camila Roque, 18, que costuma freqüentar as casas de rock e alguns bares da região em companhia dos amigos.
Além de servir como ponto de encontro, a rua reúne jovens com gostos musicais e estéticos diferentes, funcionando como uma espécie de pólo cultural onde é possível encontrar todos os tipos de turmas.
Há quem acredite que por atrair tantos tipos diferentes, é natural que surjam conflitos. O ataque de grupos de skinheads vem se tornando comum nos últimos meses. Entre suas vítimas favoritas estão os gays e emos que freqüentam a região.
Para Finatti, se há um problema na Augusta, ele se resume aos skinheads. "É uma das facções mais intolerantes que existem", observa. Já o skatista Mateus Volkova, 16, tem uma opinião diferente: "eles não vão brigar se não forem provocados. Se você ficar tranqüilo não vai arranjar confusão".
"Aqui é movimentado, mas está ficando perigoso. Acho que vai chegar uma hora em que a gente não vai poder mais vir", afirma a estudante Bianca Saavedra, 17. Bianca é fã de bandas como Le Tigre e Cansei de Ser Sexy, mas costuma sair com amigos de visual emo.
Há os que acreditam que a região está ficando saturada. Mesmo assim, novas casas noturnas continuam sendo inauguradas, atraindo cada vez mais público, o que mostra que a rua Augusta ainda tem uma longa vida pela frente.
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Jornada São Paulo 24 Horas,
Rua Augusta
Jornada Fotográfica São Paulo 24 Horas
Jornada Fotográfica do Museu da Cidade de São Paulo
São Paulo 24 Horas (A Rua Augusta)
Descubra o Patrimônio Histórico de sua Cidade
Coordenação: André Douek
Encontro na Estação Consolação do Metrô
Av. Paulista, s/nº (em frente ao n° 2163)
De Sexta-feira, 16 de janeiro de 2009, às 20h00 a Sábado, 17/01 às 20h00: Saída Fotográfica
Sexta-feira, das 20h00 à meia-noite: os Bares
Sábado, da meia-noite às 04h00: as Casas Noturnas
Sábado, das 04h00 às 08h00: a Paisagem
Sábado, das 08h00 ao meio-dia: as Lojas
Sábado, do meio-dia às 16h00: as Galerias
Sábado, das 16h00 às 20h00: a Paisagem
Domingo, 18/01, das 14h00 às 17h00: Seleção e Edição das Imagens
Atividade gratuita; as despesas com laboratório são por conta de cada participante
Inscrição e informações com André Douek, até 15/01,
pelos telefones: (11) 3396-6015 ou (11) 9113-5311
ou pelos e-mails: adouek@prefeitura.sp.gov.br e andredouek@uol.com.br
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Domingo, 18/01, das 14h00 às 17h00: Seleção e Edição das Imagens
Atividade gratuita; as despesas com laboratório são por conta de cada participante
Inscrição e informações com André Douek, até 15/01,
pelos telefones: (11) 3396-6015 ou (11) 9113-5311
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domingo, 7 de dezembro de 2008
sábado, 6 de dezembro de 2008
as cores da Vila Madalena
exibição: 05/12/2008 site: CATRACA LIVRE
Fotos mostram as cores da Vila Madalena
da Redação
Em cartaz no Café Aprendiz, na Vila Madalena, a exposição “Cores da Vila”. Para a mostra estão previstos cerca de 50 painéis com que retratam as trilhas coloridas do bairro. As cenas foram capturadas por 51 fotógrafos anônimos, que se reuniram no dia 23 de novembro e passaram o dia todo a procura de imagens inusitadas.
De acordo com André Douek, fotógrafo e agitador cultural, o encontro rendeu imagens de qualidade e se diferiu dos demais que ele já realizou. Após a jornada, cada pessoa reproduziu, em média, um painel com seis imagens coloridas.
“Os fotógrafos foram pautados e, daí, gerou fotos bem interessantes.” O resultado das fotos, segundo ele é “a composição das imagens, ou seja, a linha, o ponto de cada foto.”
Esta não é a primeira vez que Douek faz uma jornada científica na Vila Madalena. Há quase dez anos, também esteve no local com outra turma de admiradores pelas imagens. “Acharam que eu estivesse louco. Como seria possível expor um bairro, tido como noturno, em pleno domingo de manhã? Mostrei que foi possível. As imagens da rua Harmonia, por exemplo, ficaram “coloridas”, conclui.
Fotos mostram as cores da Vila Madalena
da Redação
Em cartaz no Café Aprendiz, na Vila Madalena, a exposição “Cores da Vila”. Para a mostra estão previstos cerca de 50 painéis com que retratam as trilhas coloridas do bairro. As cenas foram capturadas por 51 fotógrafos anônimos, que se reuniram no dia 23 de novembro e passaram o dia todo a procura de imagens inusitadas.
De acordo com André Douek, fotógrafo e agitador cultural, o encontro rendeu imagens de qualidade e se diferiu dos demais que ele já realizou. Após a jornada, cada pessoa reproduziu, em média, um painel com seis imagens coloridas.
“Os fotógrafos foram pautados e, daí, gerou fotos bem interessantes.” O resultado das fotos, segundo ele é “a composição das imagens, ou seja, a linha, o ponto de cada foto.”
Esta não é a primeira vez que Douek faz uma jornada científica na Vila Madalena. Há quase dez anos, também esteve no local com outra turma de admiradores pelas imagens. “Acharam que eu estivesse louco. Como seria possível expor um bairro, tido como noturno, em pleno domingo de manhã? Mostrei que foi possível. As imagens da rua Harmonia, por exemplo, ficaram “coloridas”, conclui.
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