A Jornada Fotográfica é uma saída mensal para documentar fotograficamente o patrimônio material e imaterial da cidade de São Paulo e seus habitantes. Depois de feitas as fotos, as imagens são impressas e, por fim, o grupo faz a seleção e a edição das imagens sob coordenação do professor e fotógrafo André Douek, em vista de uma exposição. A atividade é gratuita e aberta a fotógrafos amadores e profissionais.
sábado, 28 de janeiro de 2012
terça-feira, 30 de agosto de 2011
quarta-feira, 11 de maio de 2011
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terça-feira, 18 de janeiro de 2011
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
quarta-feira, 30 de junho de 2010
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Retratos de São Paulo
exibição: 08/03/2010 site: Revista Espaço Aberto
Retratos de São Paulo
Data de publicação: Monday, 8 March 2010
Por Roberta Figueira
Você sabe onde fica o Solar da Marquesa de Santos? Já foi alguma vez à festa da Achiropita? Já visitou o barracão de alguma escola de samba? A resposta de grande parte dos paulistanos para essas perguntas seria negativa. Foi inspirado nisso e no amor pela fotografia que André Douek planejou a Jornada Fotográfica. A atividade gratuita é uma saída para documentar fotograficamente locais e eventos interessantes da cidade de São Paulo.
A atividade, promovida por Douek junto ao Departamento de Patrimônio Histórico da Secretária de Cultura, é estruturada, atualmente, em três partes. A primeira é a de captação de imagens de forma livre pelo espaço escolhido para a jornada. Em seguida, enquanto os fotógrafos almoçam, as imagens são reveladas e ampliadas por um laboratório profissional. Por fim, o grupo faz a seleção e a edição das imagens sob coordenação de André Douek. As imagens formam painéis que posteriormente são expostos no Arquivo Histórico Municipal.
A ideia da saída surgiu em 1996, quando Douek ainda trabalhava no Senac. A então Caminhada Fotográfica começou como uma espécie de manobra para conquistar alunos para o, na época recém-inaugurado, curso de graduação em Fotografia do Senac. “Havia uma preocupação com o pequeno número de alunos que tínhamos no início do curso e o gerente de fotografia da época me pediu para pensar em alguma atividade que pudesse fazer com que as pessoas conhecessem o Senac. Foi aí que aproveitei para colocar meu projeto da caminhada fotográfica”, conta Douek. As caminhadas, que eram aproveitadas para apresentar a estrutura dos laboratórios do Senac, seguiram acontecendo mensalmente até 2000.
Mais tarde a atividade, já com nome de Jornada Fotográfica, começou a ser oferecida no Sesc Pompeia. Em 2006, Douek começa a trabalhar na Secretaria Municipal de Cultura, no Departamento de Patrimônio Histórico, e leva consigo o projeto. Inicialmente essas jornadas foram organizadas pelos nove espaços que pertencem à divisão de iconografia e museu da Secretaria, também conhecido como Museu da cidade de São Paulo.
No ano seguinte, as saídas exploraram diversos bairros de São Paulo que possuíam casas tombadas. “Sou fotojornalista, então eu gosto mesmo é de retrato, de pessoas. Mas, como trabalhava com patrimônio histórico eu precisava de uma boa desculpa. Decidi então tratar do patrimônio imaterial nas festas paulistanas”, conta. Em 2009, Douek já ficou livre para fazer as saídas com temas variados.
Alguns temas das jornadas sempre se repetem, mas em lugares diferentes, como decoração de natal, São Paulo 24 horas e carnaval. As saídas, que geralmente acontecem no terceiro final de semana de cada mês, são livres. “Tem gente que vem só para passear, que fotografa e depois vai embora, ou participa da atividade completa com a seleção de imagens e da exposição”, explica ele.
A seleção de imagens para exposição acontece de forma conjunta. Depois de ampliadas, as fotos são selecionadas pelo próprio fotógrafo, que também deixa o mesmo número de imagens na reserva para seu painel. Após essa primeira seleção, Douek e os demais fotógrafos estão livres para opinar a respeito da seleção e edição. “O fotógrafo é livre para acatar ou não as sugestões afinal, o painel é dele”, diz.
Além da Jornada Fotográfica, o Museu da Cidade de São Paulo também organiza algumas atividades lúdicas para toda a família em seus museus. O projeto Pode Entrar oferecerá, de março a abril, a cada domingo uma atividade exclusiva em uma das unidades. Para abrir a programação, o Monumento à Independência e a Casa do Grito proporcionarão a atividade “A arte de contar histórias explorando materiais sonoros inusitados e as linguagens visual, corporal, sonora e oral”. A programação completa e mais detalhes podem ser encontrados no site http://www.museudacidade.sp.gov.br/.
Para se inscrever para a Jornada Fotográfica basta enviar nome, e-mail e telefone para http://espaber.uspnet.usp.br/espaber/adouek@prefeitura.sp.gov.br e http://espaber.uspnet.usp.br/espaber/andredouek@uol.com.br. A próxima jornada acontece no dia 20/3 e será para a rua 25 de Março.
Jornada FotográficaLocal: rua 25 de MarçoFone: (11) 3396-6015 ou (11) 9113-5311Ponto de encontro: estação Sé do MetrôHorário: das 9h às 17hData: 20/3Preço: gratuito
Monumento à Independência e Casa do GritoLocal: praça da Independência, s/no, IpirangaFone: (11) 2068-0032Horário: das 14h às 16hData: 7/3Inscrição: gratuita, por telefone
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Jornada Fotográfica no Estação Catraca
Jornada Fotográfica no Estação Catraca
da Redação
A partir das 16h, no Centro Cultural Rio Verde, na Vila Madalena, a Jornada Fotográfica, idealizado pelo fotógrafo André Douek, vai expor dezenas de fotos. As imagens farão parte do Estação Catraca, um encontro multi-cultural, realizado pelo site Catraca Livre.
No dia 20 de junho, por exemplo, diversos fotógrafos descobriram o patrimônio histórico da Avenida São João.
.Já no próximo dia 12 de julho, o projeto Jornada Fotográfica visita o 31º Festival das Estrelas, tradicional comemoração da comunidade japonesa no Brasil que, em São Paulo, ocorre no Bairro da Liberdade.
A festa comemora o encontro anual entre a princesa Orihime e o pastor Kengyu. Como punição dos deuses, eles foram transformados em estrelas que se encontram apenas no sétimo mês de cada ano.
A entidade promotora do evento, Associação Miyagui Kenjinkai do Brasil, decora as ruas com motivos japoneses coloridos que simbolizam a leveza das estrelas.
Veja a lista dos fotógrafos participantes
Afonso S. P. Laranjeira
Aline Edwiges
Antônio Carlos de Lima
Ariana Assumpção
Bárbara Allain
Bete Marques
Daniel Larrinaga
Diego Bellorin
Ednei Fialho Lopes
Eduardo Sanches
Felipe Arruda
Genivaldo Carvalho de Lima
Gumercindo R. C. Neto
Lucas Rocha
Marcus Vinicius Laranjeira
Miguel Alves
Miguel Saad
Patricia Jusit
Roberto Vieira de Carvalho
Serviço
O que? Estação Catraca Livre
Quando? Dom 05/07 a partir das 16:oo
Quanto? Catraca Livre
Onde? Espaço Cultural Rio Verde
Endereço: Rua Belmiro Braga, 119. Tel. (11) 3459-5321
domingo, 3 de maio de 2009
Público curte junto a Virada Cultural
Público curte junto a Virada Cultural
da Redação
Crianças ainda de colo, cadeirantes, idosos, gente de sapato e sem sapato, enfim, todos os tipos de pessoas curtiram juntas a Virada Cultural que aconteceu neste último fim de semana (2 e 3 de maio).
Dividindo o mesmo espaço das ruas da cidade de São Paulo, cerca de 3,5 milhões de pessoas, segundo a organização do evento, apreciaram pacificamente as 800 atrações apresentadas durante a 5ª edição da Virada.
Retratando o comportamento desse público, um grupo de mais de 70 fotógrafos (participantes da Jornada Fotográfica) se espalharam pelos palcos e o resultado deste trabalho você confere na quarta edição da Revista Catraca.
Revista Catraca, arte por Alexandre De Maio:
Fotos de outros participantes da Jornada Fotográfica
da Redação
Uma experiência fotográfica na Virada Cultural
exibição: 03/05/2009 site: CATRACA LIVRE
Uma experiência fotográfica na Virada Cultural
da Redação
Com início às 18h deste sábado, 2, a Virada Cultural une diversas tribos nas ruas da cidade de São Paulo. Para documentar essa verdadeira mistura de pessoas, gêneros musicais e culturais, mais de 20 fotógrafos saíram pelos diversos palcos do evento registrando a ocupação do espaço público pela população.
Cenas inusitadas e o comportamento de quem participa da Virada em busca de diversão e de confraternização são captados nessa experiência paulistana que é a Jornada Fotográfica.
Confira as primeiras imagens na Revista Catraca Livre:
Programada para encerrar no final da Virada Cultural (às 18h do domingo, 3), a Jornada Fotográfica tem como ponto de encontro o Edifício Olido, na Avenida São João, 473, em frente ao Largo do Paissandu. E o apoio do Cibernarium, da Galeria Olido.
A proposta, segundo o organizador, André Douek, é que “dentro das 24 horas saiam grupos de hora em hora e que cada grupo volte depois de três horas para editar as fotos.” A recomendação é para que ninguém esqueça o cabo para descarregar as imagens. Sendo também necessário ter em mãos o RG para ter acessa a sala dos computadores
Ilhas de civilidade
São Paulo, dmingo, 03 de maio de 2009
FOLHA DE S. PAULO
COTIDIANO
GILBERTO DIMENSTEIN
Ilhas de civilidade
Um shopping, um hospital, Zé do Caixão e um cinema compõem a revitalização de uma cidade feia e violenta
NA QUINTA-FEIRA , foi divulgada oficialmente a pior notícia de toda a gestão Serra: o aumento de roubos e mortes em São Paulo, interrompendo uma queda de vários anos -o indicador de homicídios diminuía desde 1999. Os roubos bateram, agora, um recorde: crescimento de 19% nos três primeiros meses deste ano, em comparação com o mesmo período de 2008. A escassa boa notícia ficou por conta da cidade de São Paulo. Se no interior os assassinatos se expandiram em 11%, na capital a queda atingiu 6%. Isso ajuda a entender um dos mais interessantes e pouco reconhecidos fenômenos sociais do país: a resistência paulistana. A redução ocorre porque, em meio ao mar de selvageria, prosperam ilhas de civilidade -um dos sinais ocorre neste final de semana, com a Virada Cultural, numa demonstração de reconquista da rua. Essas ilhas de civilidade geram focos de resistência que se manifestam das mais diferentes formas.
O hospital Sírio-Libanês vem colaborando no currículo de uma escola de ensino médio frequentada só por alunos vindos da rede pública. Essa participação tornou-o parceiro de uma experiência cujo resultado foi visto na semana passada. Patrocinada por uma empresa (Embraer), a escola ficou, na lista do Enem, em primeiro lugar no Estado de São Paulo e em 9º lugar no Brasil. É uma façanha e tanto levando em conta que o colégio foi criado há seis anos e seus alunos são de famílias pobres. Uma empresa de shopping centers (Iguatemi) resolveu, em 2007, contratar profissionais para ajudar um colégio também público (Dr. Luís Arrobas Martins) na zona sul. Na divulgação, há duas semanas, dos resultados nas provas estaduais, eles ficaram em primeiro lugar em matemática na capital e em segundo, se computadas as demais matérias. O Iguatemi engrossou um movimento (Parceiros da Educação) em que empresários e executivos apadrinham colégios públicos, com métodos de gestão inovadores. O hospital e o shopping não são a única razão do desempenho dessas escolas; há vários parceiros e uma rede de apoios em ação. São Paulo é o epicentro do movimento pela qualidade de ensino, espalhando-se pelo país, graças, em parte, à elite econômica -e aí surgem "ilhas" como a Dr. Luís Arrobas Martins.
Neste final de semana, a cultura é o grande elo de uma cidade fragmentada, murada e amedrontada. Por 24 horas, na Virada Cultural, as ruas são tomadas como se fossem plateias em movimento. Pode-se saborear desde a encenação com fogos, danças e músicas de artistas franceses, no parque da Luz, até um Zé do Caixão falando contos de terror num cemitério e um festival de filmes de zumbis num cinema decadente -o próprio cinema um zumbi. Um shopping center sofisticado, um hospital de excelência, Zé do Caixão e um cinema tipo pulgueiro compõem, com todas as suas diferenças, a experiência de revitalização de uma cidade feia, violenta, desorganizada, deseducada. Sinal de desorganização: na quinta-feira, a Secretaria Municipal da Habitação informou que a população favelada cresce duas vezes mais rápido do que a média da cidade. Sinal de deseducação: a pior notícia de toda a gestão Kassab foi o fato de que os alunos do ensino fundamental conseguiram tirar notas ainda menores, segundo os testes municipais, mesmo depois do aumento salarial aos professores. E olha que já era péssimo. Para agravar a situação, a Secretaria Municipal da Educação sonega os dados detalhados sobre o desempenho de cada escola. Mas é nesta cidade que se arquitetou o pagamento de bônus a partir do desempenho dos professores da rede estadual, uma das medidas socialmente mais ousadas do país.
O trânsito e a poluição não param de piorar. Mas o efeito "ilha de civilidade" se olha, nas ruas, com a eliminação dos outdoors - que só pegou porque caiu no gosto popular. Foi aqui que se articulou, com amplo apoio da sociedade, a proposta (mérito de José Serra) de proibir o fumo em lugares fechados. A prefeitura resolveu, por pressão da sociedade, estabelecer metas sobre o que pretende fazer. A pressão é resultado da mais abrangente aliança (Nossa São Paulo) de uma cidade para melhorar seus indicadores. No próximo mês, 63 comunidades dos bairros mais pobres começam a receber capacitação do Unicef para criar uma rede de proteção às crianças e aos adolescentes. Já comentei aqui que a USP (Fundação Vanzolini) inventou uma cadeira para ensinar engenharia comunitária.
Essa é lógica de uma cidade que vai, aos poucos, aprendendo a lidar com as ruas, com muitos tropeços -às vezes tombos, como a evolução dos roubos, as notas em queda de seus alunos ou o número maior de mortes e doenças causadas pela poluição. Somos, em essência, parecidos com a cracolândia, onde, em meio à devastação, aparecem a sofisticação dos museus e das salas de concertos. E, nesse final de semana, serão tantos e tão sofisticados eventos naquele símbolo da degradação (um show de fogos com dançarinos e músicos franceses, por exemplo) que o bairro se associará ao nome Luz e não às chamas do crack. A questão é saber se, no futuro, como se nota na fugaz Virada Cultural, as ilhas de civilidade formarão um arquipélago. Afinal, amanhã a Luz será, de novo, cracolândia. E São Paulo será São Paulo.
PS - André Douek, professor de fotografia, está fazendo uma experiência educativa neste final de semana. Está orientando fotógrafos amadores a ver como a população se apropria de uma cidade quando não se sente acuada pela violência e pelos carros, mas unida pela arte. Vou postar algumas fotos, já neste domingo, no catracalivre.com.br.
sábado, 14 de março de 2009
Jornada Fotográfica anima paulistanos neste sábado
Jornada fotográfica anima paulistanos neste sábado
Fotógrafos profissionais e amadores saem às ruas e da capital e descobrem novos olhares sobre a cidade.
Eles participam, neste sábado, de mais uma edição da jornada fotográfica.
Ninguém aqui se conhece, mas hoje começam o dia juntos de máquina na mão. Cada um com o seu xodó - pode ser uma câmera digital muito simples ou a mais sofisticada. Ou também máquinas analógicas dos anos 60, preciosidades que fotografaram uma São Paulo bem diferente.
“Tem que ter paciência porque tem que todo um trato com ela, mas são maravilhosas”, diz Luciane Braga, arquiteta.
Hoje o grupo se reuniu para fotografar o bairro do Bom Retiro e, ouvem do organizador da jornada, que devem voltar com suas 30 melhores fotos escolhidas em duas horas e meia.
“Fotografar juntos em grupo é mais gostoso. A gente passa o dia inteiro aqui, das 9 da manhã às 17 horas, almoçamos juntos”, diz Andre Douek, organizador da Jornada Fotográfica.
As melhores fotos são exibidas um mês depois no Arquivo Histórico Municipal e também podem ser vistas na internet. É uma boa mostra do tipo de olhar sobre São Paulo que estas jornadas podem render.
Saímos acompanhando um grupo pelo Bom Retiro. Pra quem já é profissional, fotografar em grupo tem outro sabor.
“Sem perigo nenhum, todo mundo junto fotografando, se divertindo”, diz Vanessa Magiri, administradora.
O aposentado Samuel vai pedindo licença e fotografando.
“O que me chama atenção nesse bairro é o fato de ser um bairro antigo, histórico, com o contraste das pessoas que tem moradia e os que não tem”, diz Samuel Cassapian Júnior, aposentado.
“É superinteressante ver também o trabalho de outra pessoa porque aí você vê o olhar do outro sobre o mesma cena que você fotografou, um detalhe diferente, um ângulo diferente”, diz Vanessa.
O grupo encontra o Bom Retiro ainda no horário da limpeza das lojas e investe nas construções antigas, nas cenas de trabalho e o menino fotógrafo também quer registrar e cada fotógrafo retrata o outro. Cena que rende muito.
“É sempre bom estar fotografando junto. Essas experiências marcam”, diz uma participante.
A próxima jornada fotográfica vai ser no mês que vem. Se você gosta de fotografar também pode participar. É de graça. No portal do SPTV na internet, você encontra as informações sobre como se inscrever e também onde ver, na internet, as melhores fotos.
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
Passeios
JORNADA FOTOGRÁFICA A saída fotográfica coordenada por André Douek registra a passagem do bloco carnavalesco Afro Ilú Obá de Min, formado apenas por mulheres. Hoje (dia 20), às 19h, os interessados devem comparecer em frente ao metrô Anhangabaú, com seus equipamentos fotográficos e, amanhã (dia 21), haverá edição e seleção das imagens, que posteriormente ficarão expostas em uma das unidades do Museu da Cidade de São Paulo. Metrô Anhangabaú- r. Formosa, s/ nº, centro, região central. Hoje (dia 20), às 19h. Não é necessário fazer inscrição. Livre.
Capa
BLOCO AFRO ILÚ OBÁ DE MIN
Formado por 80 mulheres ritmistas, que tocam instrumentos de percussão como ilús, alfaias, agogôs e xequerês, e acompanhadas por cantoras e dançarinas, o bloco percorre ruas do centro da cidade até parar no largo do Paissandu. Neste ano, as meninas homenageiam Raquel Trindade. Viaduto Major Quedinho, s/ nº, Bela Vista, região central. Hoje (dia 20): 21h (concentração a partir das 19h30). Livre.
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
Jornada Fotográfica registra bloco de mulheres
17 de Fevereiro de 2009 - 13:01
Jornada Fotográfica registra bloco de mulheres
Nesta sexta-feira (20/02), a partir das 19h e até às 22h, o projeto irá acompanhar o bloco carnavalesco de percussão Afro Ilú Obá de Min, formado apenas por mulheres. O encontro acontece na Estação de Metrô Anhangabaú.
O projeto Jornada Fotográfica de fevereiro acompanha nesta sexta-feira (20/02), a partir das 19h, o bloco carnavalesco de percussão Afro Ilú Obá de Min, formado somente por mulheres.
Os interessados deverão levar o próprio equipamento fotográfico, além de arcar com as despesas de revelação. O encontro acontece na Estação de Metrô Anhangabaú.
A atividade segue até as 22h. No dia seguinte, das 14h às 17h, será feita a seleção e edição das imagens que ficarão expostas em uma das unidades do Museu da Cidade de São Paulo.
Os interessados devem inscrever-se gratuitamente pelo e-mail adouek@prefeitura.sp.gov.br. Mais informações pelos telefones 3396-6015 e 9113-5311
domingo, 1 de fevereiro de 2009
A transição da Augusta
D+ SP Atualizado Domingo, 01/02/2009 às 02h00
A transição da Augusta
Andye Iore
andye@odiariomaringa.com.br
Um projeto fotográfico mostrou este mês a diversidade, transição e a nova cara da famosa Rua Augusta, em São Paulo. De pontos de prostituição com mulheres e travestis quase nus e agora com jovens que buscam diversão nas baladas sejam emos, punks, skaters, góticos, clubbers, entre outros. Também destaca a gastronomia com vários bares e restaurantes.
“Tentamos mostrar as coisas diferentes que acontecem na Augusta durante 24 horas”, explica o fotógrafo André Douek, 54 anos, que coordena a Jornada Fotográfica, que retrata bairros, ruas, eventos e monumentos históricos paulistanos.
O projeto independente conta com fotógrafos amadores e profissionais que saem em caminhadas para fazer fotografias de assuntos pré-determinados, com algumas delas realizadas em 24 horas.
Como foi a mais recente. A Rua Augusta foi foco entre às 20h do dia 16 (sexta-feira) e às 20h do dia 17 deste mês (sábado).
As imagens foram feitas em seis blocos de 4 horas focando situações e movimentos diferentes da famosa rua paulistana: a moderna agitação juvenil dos bares e casas noturnas (dentro e fora), o amanhecer dos boêmios indo embora, a abertura do comércio, o movimento das tradicionais galerias comerciais, o anoitecer, entre outros. Curiosamente, foi difícil achar prostitutas.
Douek comenta que houve grande interesse pelo projeto com 1,2 mil pessoas buscando informações. Participaram das 24 horas 40 fotógrafos e foram feitos 23 painéis (de 33cm x 48cm) para a exposição que começou esta semana no Bar Café Aprendiz, na Vila Madalena.
Douek lembra que conheceu a fotografia quando tinha 16 anos e o diretor do colégio montou um clube de fotografia. Ele fez um curso de fotogramas, fazendo imagens colocando objetos diretamente no papel fotográfico e se encantou pela arte.
“Parecia que tinha nascido de novo. Descobri uma coisa fantástica”, revela o fotógrafo entusiasta que chegou ao Brasil com sete anos, depois que a família fugiu de conflitos políticos no Cairo, no Egito.
Ele se formou em Belas Artes, trabalhou como repórter fotográfico, deu ala de fotografia e hoje é o responsável em cuidar de um acervo com mais de 600 mil negativos fotográficos na Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo.
“Sempre procuro olhar as coisas como se fosse a primeira vez”, revela sua técnica para captar as imagens com a câmera. Muitas delas ignoradas pela população na rotina diária.
Revelando a cidade
A primeira edição do evento fotográfico de André Douek aconteceu em fevereiro de 1996, ainda batizado como Caminhada Fotográfica e que teve como tema o Mercado da Lapa.
As sessões foram até 2000, vinculadas ao Centro de Comunicação e Artes do Senac, sendo realizadas 59 caminhadas mensais gratuitas. E a cada trimestre acontecia uma caminhada fora de São Paulo com a participação média de 90 pessoas que viajavam em dois ônibus. O projeto também passou dois anos pelo Sesc Pompéia, onde foi rebatizado de Jornada Fotográfica.
Depois o projeto ganhou um aspecto mais histórico após Douek ir trabalhar como chefe da seção técnica do Museu Histórico da Imagem Fotográfica da Cidade de São Paulo, no departamento de Patrimônio Histórico da Secretaria Municipal de Cultura.
Foram fotografados entre novembro de 2006 a julho de 2007 casas históricas e tombadas em bairros, o Solar da Marquesa de Santos, o Monumento da Independência, entre outros em regiões como Ipiranga, Mooca, Luz, Liberdade que tem moradias e armazéns históricos.
O foco em 2008 foi o patrimônio imaterial. Foram fotografados eventos e festas tradicionais como um bloco de rua no Carnaval de rua no bairro do Bexiga em fevereiro, o Festival das Estrelas em julho no bairro da Liberdade, a decoração de Natal na avenida Paulista em dezembro, festas populares como a de São Genaro (na Móoca), Nossa Senhora da Querupita (no Bexiga), entre outras.
E 2009 começou agitado na Jornada Fotográfica. Além da “Rua Augusta 24 horas”, já está agendada para o dia 20 de fevereiro uma jornada para fotografar blocos de rua no Carnaval.
O ponto de encontro será no Metrô Anhangabaú, às 19h. E outro trabalho que ele está se dedicando é organizar o blog da Jornada para disponibilizar as imagens de arquivos e as novas fotografias.
FOTOGRAFIA
Jornada Fotográfica
Coordenação: André Douek
Para: amadores ou profissionais
Informações: (11) 9113-5311
Site: www.andredouek.blogspot.com