A Jornada Fotográfica é uma saída mensal para documentar fotograficamente o patrimônio material e imaterial da cidade de São Paulo e seus habitantes. Depois de feitas as fotos, as imagens são impressas e, por fim, o grupo faz a seleção e a edição das imagens sob coordenação do professor e fotógrafo André Douek, em vista de uma exposição. A atividade é gratuita e aberta a fotógrafos amadores e profissionais.
sábado, 25 de janeiro de 2014
sexta-feira, 24 de janeiro de 2014
quarta-feira, 22 de janeiro de 2014
Jornada Fotográfica São Paulo 24 Horas 2014 - Programação
A ideia é documentar a cidade durante 24 horas e disponibilizar as imagens em tempo real através da internet.
O ponto de encontro será no Telecentro Olido - Cibernarium que fica na Avenida São João, 473, Centro – próximo às estações República, Anhangabaú e São Bento do metrô. Lá teremos computadores para descarregar as fotos e fazer a publicação.
A proposta é que durante as 24 horas tenhamos grupos saindo de 6 em 6 horas (18h, 0h, 6h, 12h) e que cada grupo volte depois de três horas para descarregar as fotos. É possível participar de vários grupos.
O participante deve trazer a carteira de identidade (RG) para ter acesso ao Telecentro e, se possível, o leitor de cartão para poder descarregar as fotos.
Para a inscrição, basta preencher o formulário disponível em http://bit.ly/1cbZbXT, até 23/1.
Mais informações: http://andredouek.blogspot.com ou pelo telefone (11) 9-9113-5311 com André Douek.
terça-feira, 1 de janeiro de 2013
Jornada Fotográfica São Paulo 24 Horas 2013 - Programação
A idéia é documentar a cidade durante 24 horas e disponibilizar as imagens em tempo real através da internet.
O ponto de encontro será no Telecentro Olido - Cibernarium que fica na Avenida São João, 473, Centro – Próximo das estações República, Anhangabaú e São Bento do metrô. Lá teremos computadores para descarregar as fotos e fazer a publicação. A proposta é que durante as 24 horas tenhamos grupos saindo de hora em hora e que cada grupo volte depois de três horas para descarregar as fotos. É possível participar de vários grupos.
O participante deve trazer a carteira de identidade (RG) para ter acesso ao Telecentro e, se possível, o leitor de cartão para poder descarregar as fotos.
Para a inscrição, basta preencher o formulário disponível em http://bit.ly/UuzmJb, até 22/1.
Mais informações: http://andredouek.blogspot.com ou pelo telefone (11) 99113-5311 com André Douek.
Jornada Fotográfica São Paulo 24 Horas 2013
Coordenação: André Douek
Informações: http://andredouek.blogspot.com ou pelo telefone (11) 99113-5311 com André Douek
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
Jornada Fotográfica São Paulo 24 Horas 2012 - Programação
A idéia é documentar a cidade durante 24 horas e disponibilizar as imagens em tempo real através da internet.
O ponto de encontro será no Telecentro Olido - Cibernarium que fica na Avenida São João, 473, Centro – Próximo das estações República, Anhangabaú e São Bento do metrô. Lá teremos computadores para descarregar as fotos e fazer a publicação. A proposta é que durante as 24 horas tenhamos grupos saindo de hora em hora e que cada grupo volte depois de três horas para descarregar as fotos. É possível participar de vários grupos.
O participante deve trazer a carteira de identidade (RG) para ter acesso ao Telecentro e se possível, o leitor de cartão para poder descarregar as fotos.
Para a inscrição, basta enviar nome, e-mail, telefone de contato para: andredouek@uol.com.br, até 19/01.
Mais informações: http://andredouek.blogspot.com
Jornada Fotográfica São Paulo 24 Horas 2012
São Paulo 24 Horas
Descubra o Patrimônio Histórico de sua Cidade
Coordenação: André Douek
Quando: De Terça-feira, 24 de janeiro de 2012, às 18h00, a Quarta-feira, 25/01, às 18h00
Onde: Ponto de encontro no Telecentro Olido – Cibernarium – Avenida São João, 473, Centro – Próximo das estações República, Anhangabaú e São Bento do metrô
Quanto: Atividade Gratuita
Inscrições: Enviar nome, e-mail e telefone de contato para: andredouek@uol.com.br, até 19/01
Informações: http://andredouek.blogspot.com ou pelo telefone (11) 9113-5311 com André Douek
domingo, 23 de janeiro de 2011
sábado, 22 de janeiro de 2011
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
Jornada Fotográfica São Paulo 24 Horas 2011 - Programação
A idéia é documentar a cidade durante 24 horas e disponibilizar as imagens em tempo real através da internet.
O ponto de encontro será no Telecentro Olido - Cibernarium que fica na Av. São João, 473 - República. Lá teremos computadores para descarregar as fotos e fazer a publicação. A proposta é que durante as 24 horas tenhamos grupos saindo de hora em hora e que cada grupo volte depois de três horas para descarregar as fotos. É possível participar de vários grupos.
O participante deve trazer o cabo para poder descarregar as fotos e a carteira de identidade (RG) para ter acesso ao Telecentro.
Para a inscrição, basta enviar nome, e-mail, telefone de contato e horário de preferência para: andredouek@uol.com.br
Jornada Fotográfica São Paulo 24 Horas 2011
São Paulo 24 Horas
Descubra o Patrimônio Histórico de sua Cidade
Coordenação: André Douek
Quando: De Sábado, 22 de janeiro de 2010, às 18h00, a Domingo, 23/01, às 18h00.
Onde: Ponto de encontro no Telecentro Olido – Cibernarium, Av. São João, 473 – República.
Quanto: Atividade Gratuita
Inscrições: Enviar nome, e-mail e telefone de contato para: andredouek@uol.com.br, até 20/01.
Informações: www.andredouek.blogspot.com ou pelo telefone (11) 9113-5311 com André Douek
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Jornada Fotográfica São Paulo 24 Horas
Jornada Fotográfica do Museu da Cidade de São Paulo
São Paulo 24 Horas
Descubra o Patrimônio Histórico de sua Cidade
Coordenação: André Douek
Quando: De Sábado, 23 de janeiro de 2010, às 18h00 a Domingo, 24/01 às 18h00.
Onde: Ponto de encontro no Telecentro Bela Vista
Rua Treze de Maio, 361.
Quanto: Atividade Gratuita
Inscrições: Enviar nome, e-mail e telefone de contato para: andredouek@uol.com.br, até 21/01
Informações: www.andredouek.blogspot.com ou pelo telefone (11) 9113-5311 com André Douek
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Foto do Caju
Alguém lembra de ter fotografado o Caju?
Caso alguém tenha feito a foto, eu gostaria de colocá-la no blog!
-----Mensagem original-----
De: jacob volf semer
Enviada em: quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009 01:01
Para: adouek@prefeitura.sp.gov.br
Assunto: fotos da exposicao augusta 24hs
Bom dia sr.Andre :
sou morador da regiao da rua augusta e por coincidencia o pet shop do meu cachorro fica na augusta.
Pois bem, quando fui busca-lo depois do banho, a proprietaria me disse que uma turma passou tirando diversas fotos
e teve um fotografo que quis subir para tirar fotos do lavatorio. Eis onde eu quero chegar.
Ela me disse que tiraram varias fotos do CAJU ( um border collie branco com 3 manchas caramelo nas costas) e eu gostaria de saber se por
acaso vc aproveitou alguma na exposicão para poder levar minha esposa de SURPRESA na sua exposicao e deixar ela ver no susto.
Desculpe incomoda-lo mas se tiver uma foto do meu cachorro vai ser bem mais legal o passeio, nao concorda??
atenciosamente
jacob volf semer
domingo, 1 de fevereiro de 2009
A transição da Augusta
D+ SP Atualizado Domingo, 01/02/2009 às 02h00
A transição da Augusta
Andye Iore
andye@odiariomaringa.com.br
Um projeto fotográfico mostrou este mês a diversidade, transição e a nova cara da famosa Rua Augusta, em São Paulo. De pontos de prostituição com mulheres e travestis quase nus e agora com jovens que buscam diversão nas baladas sejam emos, punks, skaters, góticos, clubbers, entre outros. Também destaca a gastronomia com vários bares e restaurantes.
“Tentamos mostrar as coisas diferentes que acontecem na Augusta durante 24 horas”, explica o fotógrafo André Douek, 54 anos, que coordena a Jornada Fotográfica, que retrata bairros, ruas, eventos e monumentos históricos paulistanos.
O projeto independente conta com fotógrafos amadores e profissionais que saem em caminhadas para fazer fotografias de assuntos pré-determinados, com algumas delas realizadas em 24 horas.
Como foi a mais recente. A Rua Augusta foi foco entre às 20h do dia 16 (sexta-feira) e às 20h do dia 17 deste mês (sábado).
As imagens foram feitas em seis blocos de 4 horas focando situações e movimentos diferentes da famosa rua paulistana: a moderna agitação juvenil dos bares e casas noturnas (dentro e fora), o amanhecer dos boêmios indo embora, a abertura do comércio, o movimento das tradicionais galerias comerciais, o anoitecer, entre outros. Curiosamente, foi difícil achar prostitutas.
Douek comenta que houve grande interesse pelo projeto com 1,2 mil pessoas buscando informações. Participaram das 24 horas 40 fotógrafos e foram feitos 23 painéis (de 33cm x 48cm) para a exposição que começou esta semana no Bar Café Aprendiz, na Vila Madalena.
Douek lembra que conheceu a fotografia quando tinha 16 anos e o diretor do colégio montou um clube de fotografia. Ele fez um curso de fotogramas, fazendo imagens colocando objetos diretamente no papel fotográfico e se encantou pela arte.
“Parecia que tinha nascido de novo. Descobri uma coisa fantástica”, revela o fotógrafo entusiasta que chegou ao Brasil com sete anos, depois que a família fugiu de conflitos políticos no Cairo, no Egito.
Ele se formou em Belas Artes, trabalhou como repórter fotográfico, deu ala de fotografia e hoje é o responsável em cuidar de um acervo com mais de 600 mil negativos fotográficos na Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo.
“Sempre procuro olhar as coisas como se fosse a primeira vez”, revela sua técnica para captar as imagens com a câmera. Muitas delas ignoradas pela população na rotina diária.
Revelando a cidade
A primeira edição do evento fotográfico de André Douek aconteceu em fevereiro de 1996, ainda batizado como Caminhada Fotográfica e que teve como tema o Mercado da Lapa.
As sessões foram até 2000, vinculadas ao Centro de Comunicação e Artes do Senac, sendo realizadas 59 caminhadas mensais gratuitas. E a cada trimestre acontecia uma caminhada fora de São Paulo com a participação média de 90 pessoas que viajavam em dois ônibus. O projeto também passou dois anos pelo Sesc Pompéia, onde foi rebatizado de Jornada Fotográfica.
Depois o projeto ganhou um aspecto mais histórico após Douek ir trabalhar como chefe da seção técnica do Museu Histórico da Imagem Fotográfica da Cidade de São Paulo, no departamento de Patrimônio Histórico da Secretaria Municipal de Cultura.
Foram fotografados entre novembro de 2006 a julho de 2007 casas históricas e tombadas em bairros, o Solar da Marquesa de Santos, o Monumento da Independência, entre outros em regiões como Ipiranga, Mooca, Luz, Liberdade que tem moradias e armazéns históricos.
O foco em 2008 foi o patrimônio imaterial. Foram fotografados eventos e festas tradicionais como um bloco de rua no Carnaval de rua no bairro do Bexiga em fevereiro, o Festival das Estrelas em julho no bairro da Liberdade, a decoração de Natal na avenida Paulista em dezembro, festas populares como a de São Genaro (na Móoca), Nossa Senhora da Querupita (no Bexiga), entre outras.
E 2009 começou agitado na Jornada Fotográfica. Além da “Rua Augusta 24 horas”, já está agendada para o dia 20 de fevereiro uma jornada para fotografar blocos de rua no Carnaval.
O ponto de encontro será no Metrô Anhangabaú, às 19h. E outro trabalho que ele está se dedicando é organizar o blog da Jornada para disponibilizar as imagens de arquivos e as novas fotografias.
FOTOGRAFIA
Jornada Fotográfica
Coordenação: André Douek
Para: amadores ou profissionais
Informações: (11) 9113-5311
Site: www.andredouek.blogspot.com
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Exposição São Paulo 24 Horas
(A Rua Augusta)
Onde: Café Aprendiz,
rua Belmiro Braga, 186 –
Vila Madalena.
Quando: Segunda a sexta-feira das 8h às 17h.
A partir de 26/01.
Até 13/02.
Quanto: entrada gratuita.
Rua da utopia
FOLHA DE S. PAULO
COTIDIANO
GILBERTO DIMENSTEIN
Rua da utopia
Na paisagem dominada pelos
mendigos, prostitutas e deserdados,
juntaram-se as mais variadas tribos
urbanas
GILBERTO GIL participou em São Paulo, na quarta-feira
passada, de um almoço para criar um espaço de
experimentações em um estacionamento na região mais
deteriorada da rua Augusta -ali se apresentariam gratuitamente
músicos, poetas, artistas plásticos, designers de moda e atores
dispostos a fazer inovações, tirando proveito das mídias digitais.
O encontro teve um sabor de futuro combinado ao de nostalgia.
A experiência está sendo tocada por Cláudio Prado, guia dos
então exilados Caetano Veloso e Gilberto Gil, entre outros
baianos, pelo mundo underground londrino. No final dos anos
1960, Cláudio saiu do Brasil para estudar pedagogia na Suíça,
mas preferiu ser hippie em Londres e aprendeu os caminhos dos
melhores endereços das trilhas do rock. O aprendizado fez dele,
no Brasil, produtor de shows e de bandas como os Mutantes, a
Cor do Som e os Novos Baianos.
Seduzido pela internet, atuou como um conselheiro em mídias
digitais do ministro Gilberto Gil, que agora é chamado ao projeto
na rua Augusta, até pouco tempo atrás dominada, na noite, por
travestis, prostitutas e os mais variados tipos de marginais. Num
casarão antigo, vizinho ao estacionamento, pretende-se montar
um laboratório voltado ao desenvolvimento de projetos de
internet. "Queremos liberar as energias utópicas da pauliceia
desvairada", propõe Cláudio, descendente de uma das mais
tradicionais famílias paulistanas.
Não dá para saber ainda o que vai sair dessa busca das energias
utópicas. Mas posso dizer que esse tipo de movimentação
mostra que, ao comemorar hoje 455 anos, São Paulo tem
naquele trecho da Augusta, uma rua 24 horas, sua melhor síntese.
As antenas de Cláudio localizaram ali a melhor amostra da
diversidade paulistana, o que vem ocorrendo nos últimos cinco
anos -aliás, não conheço nenhum lugar do mundo com tantas
tribos diferentes em tão pouco espaço.
Na paisagem dominada pelos mendigos, prostitutas e
deserdados, juntaram-se jovens da classe média e alta atraídos
pela baladas; apreciadores de novos grupos da música brasileira
(Studio SP); as mais diferentes modalidades de gays e lésbicas,
com bares para diferentes idades e faixas de renda; a rua reserva
espaços para os emos e diversos tipos de punks (há uma tribo de
punks que prega a paz e a alimentação vegetariana). Os cinéfilos
já estavam lá há mais tempo por causa do Espaço Unibanco,
depois apareceram bares que atraíram intelectuais e jornalistas.
Logo no começo da rua está um símbolo do paladar da família
paulistana (a Famiglia Mancini), com sua fila de netos
acompanhados de avós.
A poucos metros dali, concentraram-se grupos de teatro
alternativo em torno da praça Roosevelt; o prefeito Gilberto
Kassab me assegurou, na semana passada, que no próximo mês
começa a concorrência para a reforma da praça, que teria uma
vocação para as artes cênicas; José Serra se comprometeu a
inaugurar uma escola voltada à formação de mão-de-obra
qualificada para montar peças.
Para completar a biodiversidade, estima-se que a nova praça
será inaugurada com a sala do Cultura Artística -espaço que foi
destruído por um incêndio. Uma das cenas exóticas da paisagem
paulista era a mistura dos públicos na saída do Cultura Artística,
com homens e mulheres de roupas sóbrias entre os
frequentadores de um inferninho chamado Quilt -o que, em
inglês, significa colcha de retalho.
A utopia urbana não está só na diversidade, mas no fato de que
o melhor futuro de São Paulo é a economia criativa, que vai da
moda, passando pelas artes, até programas de computador.
Na mesma semana em que Gilberto Gil discutia como fazer de
um estacionamento um centro de inovações, víamos os desfiles
da São Paulo Fashion Week, juntando as mais diferentes
inteligências estéticas -essa inteligência produz não apenas
modelos de roupas, mas idosas na passarela ou um desfile
movido pela Orquestra Sinfônica de Heliópolis. Ao mesmo
tempo, milhares de jovens mostravam suas invenções no Campus
Party, a maior feira brasileira das tribos digitais.
No Campus Party, lançou-se, por exemplo, o projeto, idealizado
pela TV Cultura, de colocar nos computadores das LAN houses
um recurso para que os jovens, enquanto jogam, possam ter
acesso a ofertas de educação e cultura bancados por governos,
empresários -a ideia é disseminar por todo o país esse
mecanismo, envolvendo entidades como Sebrae, Sesc, Sesi,
além das secretarias e dos ministérios da Cultura, Educação e
Trabalho.
Nessa comemoração dos 455 anos, dá para dizer que, em meio
ao nosso caos, há cada vez mais efervescência e criatividade -e,
por isso, está ali naqueles projetos de energias criativas da rua
Augusta, onde até pouco tempo parecia não ter nenhuma
perspectiva, a síntese de um futuro de cidade.
PS - Para tentar captar esse clima, sugeri a um grupo de
fotógrafos que documentassem 24 horas daquele trecho da
Augusta. Coloquei uma seleção das fotos no
www.dimenstein.com.br.